Poxa, se as pessoas pudessem ler a minha mente, estariam perdidas... e se meus pensamentos fossem armazenados em um supercomputador, mesmo daqueles ultra mega fantásticos, não daria certo, exederia a capacidade. ;-) Acho que penso demais, geralmente bobagens, é verdade... mas será que é tão ruim assim? Eu muitas vezes me pego filosofando comigo mesma, e quando leio alguma coisa que pra mim faz sentido, como as filosofagens de outra pessoa, por exemplo, começo a filosofar sobre a filosofia que pode ter sido a filosofia de outra filosofia. Entendem?
Pode parecer complexo, mas é simples. E nem tudo que é complexo é complexo realmente. Pode ser tudo muito simples olhando de um outro ponto de vista. E o que é simples, ou aparenta simplicidade, pode ser complexo também.
Vejam só, eu escrevo esse monte de besteiras aqui, sem o menor fundamento, e várias pessoas lêem e eu nem sabia! Chocante, não?
O fator que me leva a escrever aqui não é exibicionismo nem mais um modismo passageiro. É mais como um desabafo, enfim, é meu blog, meu diário de bobagens, de coisas tolas. Preciso escrever, sinto essa necessidade sempre. Gosto mesmo de poder me manifestar, por mais que as pessoas não leiam, ou se lêem eu não sei, porque isso a princípio parece ser mais falta do que fazer mesmo. Mas acho bom manifestar opiniões. Sem ninguém pra pentelhar, porque na verdade ninguém aqui precisa vir pra me criticar ou fazer questionamentos sobre a verdade universal ou a veracidade dos meus pensamentos. É bom. Bom mesmo. Posso falar da bunda do cara que eu vi na rua que ninguém tem nada a ver com isso. O bom da net é o "anonimato" dessas palavras que você está aqui lendo. Eu posso me identificar. Mas isso é opcional, e de certo modo, ninguém garante a veracidade do que estou afirmando.
Bem, estava eu a pensar esses dias, sobre meus colegas de escola.... pessoas da mesma idade que eu, que estudaram comigo, mas têm histórias tão diferentes e o que eles devem estar fazendo hoje. Às vezes tenho um pouco dessa curiosidade, natural, de saber como estão as pessoas que conviveram ao meu lado anos atrás. Mesmo as detestáveis. Como estão aquelas pessoas populares, que pareciam ser tão interessantes, e as que eram discriminadas, que eram impopulares, improdutivas, atraentes e as que não dava pra engolir. As pessoas são sempre diferentes uma das outras. Mas... as pessoas mudam. E estamos mudando o tempo todo. Só poste é estático.
Como será que elas estão hoje? Onde chegaram e como chegaram lá? Se viraram viciados em crack ou são empresários bem sucedidos dentro de seus ternos de microfibra. E até onde essas pessoas irão? Curioso isso, não?
Interessante analisamos o perfil das pessoas no antes, durante e no depois. Pois no final, todos morreremos e seremos moídos pelos vermes numa cova fedida de carne fresca em decomposição. Matéria orgânica que se extingüe. Todos somos iguais, com ou sem os badulaques da sociedade ditadora de classes e regras. Com ou sem badulaques, com ou sem dentes, carros ou Cristian Dior. Vamos apodrecer todos, feito maria mole debaixo de sol forte em pleno verão.
Por isso mesmo, acho que vou comprar um carro de perua e fazer um monte de frescuras dessas de madame quando eu puder esbanjar um pouco. Porque chega uma hora em que você cansa de passar por tantas privações e dificuldades. É uma bosta ser pobre e não ter dinheiro pra ir ao menos fazer depilação e eu não vou raspar o suvaco que me dá alergia. Porque eu não sou a Frida Kahlo, mas pelo visto estou ficando... Hunf. Será que um dia poderei me dar ao luxo de fazer isso? Dar uma de palhaça e andar com a minha bolsa importada de Miami? Patético, não? Ah, deixa isso pra lá.
"Eu só quero é ser feliz, andar de BMW no sertão onde eu nasci." como já diria a infame "música" que um dia eu ouvi da nossa infame TV.
Nenhum comentário:
Postar um comentário