E ele falou alguma mentira? Não sejamos hipócritas. A verdade é que, preconceituosa ou não, a frase faz sentido. Sabemos disso muito bem, não adianta tapar o sol com peneira. Melhor que ficar julgando, é propor soluções. Nada que já não saibamos.
E eu não tenho carro, quanto mais blindado! Isso é um problema gravíssimo. Huahahaha! (Brincadeira. Mas chega de aumentos no preço do transporte coletivo, né?!).
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Estive pensando: como estaremos daqui há 5, 10 anos? Quais serão as mudanças que sofreremos durante este período? O que mudamos nos últimos 5, 10 anos? O que foi positivo neste processo?
Conversando com uma amiga minha (que conheço desde a 5ª série, ou antes), me peguei refletindo sobre esta questão.
Minhas mudanças não foram tão sutis como as dela (que pra mim, são tão poucas, que chegam a ser quase imperceptíveis). Foram bruscas e bastante notáveis. Continuo mudando a todo instante. Não somos imutáveis. Mas às vezes, as transformações são amenas, ou não.
Como me comportarei ao reler minhas palavras bestas neste blog bobo quando me tornar uma adulta chata? Será que ainda terei sonhos? Ou será que serei mais um robô fortemente acoplado à rotina de trabalho-obrigação-conta-a-pagar-trânsito-casa-trabalho ? Serei mais uma máquina de fazer dinheiro para o bem dos gananciosos? Serei vítima da violência, machismo, desprezo? Ou serei uma pessoa equilibrada, forte e satisfeita com os resultados dos meus investimentos, do meu trabalho e estratégias bem elaboradas? Espero que, possa rir das bobagens agora ditas, e que possa ver o quanto andei crescendo.
Aqui, neste ponto onde estamos agora, sei que lucrei muito com minhas escolhas (mesmo não sendo sempre as melhores escolhas). Minha vida não foi tão doce como gostaria, mas posso me recordar deste ponto aqui em diante. Minha vida pré e pós blog, eu diria. E a vida pós-blog, será boa, doce e feliz.
Serei muito feliz (e já sou). Recém feitos 22 anos, prestes a cursar jornalismo na faculdade que escolhi (e que passei). Minha cabeça está prestes a explodir, tantas são as dúvidas sobre meu futuro incerto. Gostaria de ter certezas, mas a única certeza é que sou cheia de incertezas, e que mesmo o mundo, não possui estrutura estática e pré-definida.
Somos suscetíveis aos frutos latentes do desconhecido.
Vou me lembrar dos bons frutos trazidos por esta época. Dos meus amigos, os que foram, os que ficaram, os que ainda virão, os que vão se perder por aí. Quero poder me lembrar dos bons momentos, do bom aprendizado que tive. Do que ri, do que chorei. E vai ser muito bom, pois meu livro não ficou vazio. Vou me divertir, ou não, vendo as bobagens que foram feitas, e as coisas boas. Boas sempre em primeiro lugar. Que sempre as coisas boas se ressaltem aos nossos olhos. O resto é uma bunda quadrada e sem nada a oferecer além da obscuridade. Fico com as coisas boas (sem a bunda).
Obrigada meus caros discípulos, por mais este dia de observação às reflexões disconexas que os proporcionei. Obrigada e voltem sempre. Servimos bem para servir sempre. Peça pelo número. Arrout.
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