Blogay sobre o meu futuro domínio do universo no Mondo Redondo. Aqui, ó.
Ontem fui no Unibanco Arteplex com meu digníssimo e amado namorado assistir Carandiru. O filme é, de certo modo, fiel à narrativa do Drauzio Varella no livro Estação Carandiru, que inspirou o filme de Hector Babenco.
Pelo palco das ações serem restritas a apenas o que está pra dentro dos muros da casa de detenção, é normal que as pessoas achem ruim o filme, associando-o a outros sucessos recentes, como Cidade de Deus. Apesar de ambos serem filmes de violência explícita, são filmes diferentes, e ambos tem seu valor artístico, assim como os livros.
O Cidade de Deus, já não foi tão fiel ao livro como o Carandiru. O nome de muitos dos personagens foi trocado, e foram feitas boas alterações na história. Embora ambos sejam excelentes, filme e livro.
No Carandiru, os personagens já foram mais fiéis ao original, embora muita coisa tenha sido cortada. Acho que seria interessante, por exemplo, eles terem filmado a produção por debaixo do pano da tal Maria Louca, a pinga feita de milho pelos presidiários, o destino do biotônico Fontoura receitado pelo doutor, sem que soubesse o destino que o fortificante teria entre os presos, entre outras coisinhas. Para quem leu o livro, acho que é interessante assistir o filme, para por forma aos personagens descritos, mesmo eles já sendo tão vivos na própria narrativa do Drauzio.
Achei muito bom. Cidade de Deus supera, é claro.
Mas são filmes diferentes, cidades diferentes, contextos e ambientes diferentes. Em Cidade, a riqueza de campo é maior. Em Carandiru, tudo fica restrito aos prédios da detenção. Portanto, nem dá pra comparar.
O Rodrigo Santoro interpretando Lady Di foi o melhor!!! E o beijo na boca que ele dá no outro cara (que fez o paraíba no Cidade de Deus). Um luxo!!!
Achei bom. Meio foda. Quero ver Frida, Durval Discos e o Apanhador de sonhos.
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