Como podem notar, ando inspirada pra escrever nesses últimos dias... Não que tenha algo relevante a dizer, mas como aqui é meu diário mesmo... então posso dizer coisas floridas e tolas pra achar ridículo no futuro.
Os melhores momentos da vida são os mais simples afinal de contas, não? Coisinhas como andar de mãos dadas, tomar sorvete com corantes azuis, o alívio de fazer xixi quando se acorda apertada após sonhar com hidrelétricas... tomar chazinho com alguém que se goste, abraçar, se deixar ser abraçada, mesmo que o abraço seja muito forte e te desloque alguma costela, ver filminho água com açúcar debaixo do edredon, fazer downloads fantásticos no Kazaa... e comer chocolate. =o)
Talvez, um dia ainda digamos: "éramos felizes e não sabíamos". Acho que não no meu caso... o sofrimento nos trás coisas boas também, como esta percepção de que momentos prazerosos estão muito aquém da tradicional ganância humana pelo supérfluo (ou nem tão supérfluo assim). Não está no bem material que sonhamos em adquirir, nem no namorado que você sonha ter, amiga pseudo-encalhada. Está em si mesmo, e na noção de que cada momento é único e que, apesar da vida ser uma merda, ainda assim, podemos nos divertir com isso. Por exemplo, cuidar de plantas, pintar parede, tomar banho depois de soltar um barro aliviante, fazer pipoca, sacanear com algum mala sem alça de vez em quando, como peidar no elevador e olhar com cara de recriminação para a vizinha, comer churros recheados (ui!), firulas mil.
E talvez um dia deixem de existir os irritantes poodles! Não é ótimo? =o)
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