Meu pai chega em casa e a paz depressa se esvai pelos ralos.
Sua voz monocórdia de tom nauseabundo cutuca a calma e enche o saco.
É sempre a mesma coisa, repetida à milésima potência:
"Você não estuda, você não trabalha, você não faz nada."
O que espera? Um tiro na cabeça? Sim, eu gostaria muito. Uma arma, por favor.
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