Toda vez que tento telefonar para o João Paulo, eu desenvolvo minhas capacidades de permanecer zen. Respiro fundo numa seqüência longínqua para novas tentativas pacientes. E nada. Medito sobre a verdadeira função dos telefones e descubro então que são lindos objetos de decoração. E assim, sigo em minha vã tentativa de comunicação intergalática com estes estranhíssimos objetos. Respiro mais uma vez, e tento relaxar... Relaxe, Fabiana... relaxe... Relaxe o couro cabeludo... relaxe. Ouço aqueles ruídos de caixa postal e sinais de linha ocupada. E tento entender o que aquilo significa. Eis que inicio assim, um novo patamar em minha evolução espiritual.
Vou chorar.
{ Eu nunca mais vou telefonar pra ele. Está dito. Leu, leu, não leu, problema seu. }
{ Vou deixar meu celular desligado também. }
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