Fui almoçar na casa da Sheyna. Ela me convidou e acabei aceitando. Depois fomos no cinema com uma amiga dela e vimos Longe do paraíso, que é lindo por sinal... pela ambientação na década de 50. O resto é clichê. Mas vale à pena, só pra ver os carrões da época...
Fomos no quase-extinto Belas Artes, que já não ia há alguns anos. As salas estão bem decadentes e você se sente sufocado pelo pó e provavelmente os dutos de ventilação estão precários e imundos. Mas valeu a intenção (e os apelos para que o cinema não feche, como sessões por meia entrada para trabalhadores, além dos estudantes, como é tradicional). Até que o lugar estava cheio pra uma segunda-feira, graças ao cartaz exibindo o preço promocional, em frente à sua decadente fachada.
Na volta fui no bar aqui da esquina e tomei 2 martinis enquanto lia um livro companheiro.
De noite comi carne com moyashi com papi. E nada de fantástico ocorreu.
Hoje minha mãe apareceu aqui em casa, e pude finalmente comer seus pratos temperados, como antigamente. Milagres acontecem (ou não).
Estou com as vias respiratórias meio irritadas, ressequidas e a garganta também. Acho que a ida ao Belas Artes ontem só piorou a situação.
Não me sinto à vontade com minha mãe aqui em casa. Eu bem que tento agradá-la de alguma forma, sendo cordial e coisa e tal, mas é quase impossível...
Eu não consigo entender o que ela diz a não ser quando ela grita comigo (é quando sua voz torna-se audível). Somos muito diferentes. Gostaria de ter algumas das qualidades dela, como a extrema simplicidade e garra de fazer as coisas. Embora eu ache ela meio estúpida... mas é o jeito dela, fazer o que?
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