Ontem de noite fui pintar meu cabelo.
Koleston vermelhos infernais, tonalidade cereja.
Levo o som pro banheiro, a revista de palavras cruzadas, visto as luvinhas e começo a saga da pintura capilar. Sempre começo pela frente e fiz direitinho como dizia no pergaminho mágico que veio junto com a tintura.
Só que eu tenho o lado capilar meio avantajado... eu tenho cabelo demais, e ovbiamente a tintura não deu, eu deveria ter comprado duas caixas. Aí espalhei uniformemente pelo cabelo, do jeito que deu. E quando passava o pente pra espalhar a tinta, o cabelo embaraçava e cada vez parecia que embaraçava mais, e se embaraçava não dava pra mandar logo a droga da tinta pras pontas e fiquei naquela luta árdua ouvindo Thelonious Monk e Norah Jones e esperei os 40 minutos sentada na privada fazendo as palavras cruzadas.
Dado o tempo de enxagüe, eu já pelada no banheiro com as costas também vermelhas, eis que ligo o chuveiro pra tomar banho e terminar com aquela palhaçada.
Pra minha profunda alegria, O MALDITO CHUVEIRO QUEIMOU OUTRA VEZ!
Em fúria, pedi uma bacia tosca pro meu pai e tive que fazer viagens do box à torneira da pia, que sai pouquíssima água, mas ainda tem água quente felizmente, e fui transportando água na bacia até o box pra tirar a tinta do cabelo e, não satisfeita, tomei o banho completo neste esquema abominável, inundando o banheiro com uma água rosa que escorria do meu cabelo.
Aquela merda de chuveiro queimado e minhas lágrimas aqueciam meu banho...
ÓDIO! Quis morrer naquele instante. Eu pensava que aquela água vermelha poderia ser sangue jorrando dos meus pulsos cortados com a tesoura tramontina que estava lá presente e não tintura, mas eu chorava e praguejava enquanto ia até a pia que não esbanja água mas tinha água quente e tchááá com a bacia na cabeçona. Difícil foi lavar a boceta sem o auxílio do amigo chuveirinho. Que saco!
Eu não merecia isso, tá? Definitivamente.
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Passado o episódio catastrófico do chuveiro-complô-contra-mim, eis que vejo o resultado da tintura: pegou só na raiz. As raízes do cabelo ficaram vermelhérrimas, como deveria ter ficado o cabelo todo, mas o resto tá castanho com reflexos obscuros avermelhados e olhe lá.
Tá esquésito, mas tá bonito.
Aquela velha história: sou feio mas tô na moda!
E hoje, fui nas lojas Renner comprar uma roupinha pra poder ir decentemente à minha "formatura" do CCNA Cisco/CIEE, que foi na Fatec.
Como o ônibus levou eras pra aparecer, me atrasei ao chegar em casa, encarei o banho GELADO, pois obviamente meu pai não trocou o chuveiro até então, vesti a roupinha e fui luxuriante até o metrô.
Cheguei felizmente no final da solenidade, pulando a parte chata do negócio.
Encontrei meu querido amorzinho lá, peguei meu certificado, dei oi pro pessoal, vi o Rogério de terno (irreconhecível!), aproveitei pra zoar com ele (o terno deve ser herança de algum parente falecido) e fomos embora.
O ruim é que fiz a maior produção perua-ultra-glamour-luxo-purpurinas-chinesas pra quase nada. =oP
Humpf!
Mas tudo bem.
Meu pai me pegou no metrô com a charretinha e fiz ele passar no mac pra eu comer um câncer-cheddar e agora estoi aqui, divina e deslumbrante a blogar.
Ai, comprei uma bolsa muito fashion tbém, que tava na promoção! Parcelei em 5x sem juros no cartão-pobrepodecomprar-Renner e talvez eu consiga pagar... hehehe!
Foi uma calça social preta (tava precisando), uma meia calça daquela mescladinha que é muito chique, uma camisa vermelha com uns motivos pseudo-orientais sanfonadinha (?) e uma calcinha que não experimentei ainda.
O ruim de comprar roupas quando se está gorda é que quase nada serve na loja e você fica deprimida (isso sempre acontece comigo).
Aí fazemos aquelas promessas de que vamos perder peso e voltar a caber nas calças, mas eu me conheço... =oP
Bem, tenho que praticar exercícios... JP, quer fazer flexões comigo?
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