Hoje comi feito um troglodita. Na hora de vir pra casa, me senti uma gestante sentido as contrações do parto. Cheguei em casa e me aliviei na porcelana. Foi difícil... *suspiros*
Ganhei dois novelos de lã da avó do JP pra fazer meu cachecol de crochê (que desmanchei inteiro em momento de descontentamento) e mil pedras de sabão para lavar panelas até o final de minha vida.
Chego em casa e pego meu pai ouvindo um programa de auto-ajuda na rádio. Que vergonha! De frente pra janela e ele lá estendendo os braços ridiculamente como um fiel de alguma seita obscura levantando os braços aos céus. Fico roxa, é claro. Mas o que mais poderia esperar dele? Que me mate logo de vergonha e bote a bunda na janela então!
Bem, sinto-me melhor em casa, onde posso cagar e fazer escândalos homéricos no banheiro.
Minha boca está toda machucada, acho que de tanto ressecar, cortada pelo frio/calor.
Ontem de noite passou no SBT Vem dançar comigo (Dirty Dancing) e obviamente não perdi a oportunidade de ver tal relíquia palhacética cheia de figurinos esquizo trash.
A surpresa mesmo, foi com o que foi exibido logo em seguida e que felizmente tive o prazer de ver até o final: Roger and Me, do Michael Moore (o autor de Stupid White Man e do filme Bowling for Columbine).
O filme possui a mesma narrativa cética e de ar irônico do Bowling, que cotuca as feridas da hipocrisia norte americana, mostrando a imagem que não está nos cartões postais ou na imagem produzida pelo marketing do consumo desenfreado.
A velha máxima: os pobres cada vez mais pobres, e os ricos cada vez mais ricos, também válida para a terra encantada do Tio Sam.
Gosto dos documentários dele (este é o segundo que vi).
É um tapa em sua cara cheia de creme Monange.
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