Sabe, Gustavo, eu concordo contigo.
Eu também tenho essa sensação de como o conformismo torna as pessoas patéticas.
Eu fico realmente muito feliz de ter você lá por perto, mesmo você insistindo em sentar longe, pois sei que você entenderá minhas opiniões, poderá me dar uma força quando eu quiser me atirar da janela e vice-versa, você ameniza um pouco o meu sofrimento porque sei que terei você pra encher o saco depois de uma crise existencial em pleno trabalho.
Claro que naquele emprego, muita gente sente-se orgulhosa de trabalhar terceirizada pra Nokia. E que grande bosta, não?
Nós não somos funcionários da Nokia. Não temos participatividade nos lucros.
Apenas somos escravos mal remunerados; pagos pra calar a boca dos clientes e ouví-los reclamando que o celular que compraram é uma merda, concordando mentalmente, porém tendo que mentir em nome da honra da empresa.
Somos apenas infelizes mal remunerados que os outros não enxergaram como talentos.
Por que? Porque estamos no mundo do puxa-saquismo. O puxa-saquismo é a lei do pseudo-sucesso nos lugares medíocres.
Porque não temos neon em nossas portas. Porque eu não tenho pau e nem diploma da Unicamp.
E sabe por que eu não me aborreço (na verdade eu me aborreço sim)?
Porque certas coisas que sabemos servem-nos pra algo. Os outros não querem aprender, sentem-se incapazes ou fodas demais para aprender algo novo. Você tem algo a ensinar, mas ninguém quer saber mesmo...
De qualquer modo, tua consciência está tranqüila, você tentou ajudar e tem um trunfo. Informação é sempre útil.
Enfim, não se desespere.
A propósito, trate de botar um sistema de comentários no seu blog imediatamente.
Depois você me explica esse negócio do SQL, please?
Eu tenho estudado um pouco entre uma ligação e outra graças a você. Tenho acessado o site da presidência de lá.
Realmente é broxante não podermos concorrer àquelas vagas abertas. Eu pegaria na boa aquela de responder e-mails... sou rápida no gatilho.
Mas ficar lá 3 meses pra isso, comportando-se como um bom funcionário sodomizado, é triste demais.
E iremos sair de lá logo sim, vivos ou mortos.
Falando em vivos, preciso fazer aquele esquema do meu celular que você me disse. Eu acho que a Vivo está me roubando.
Embora já tenha passado o prazo de uso do bônus de Natal...
Voltando ao assunto, você viu que palhaçada que a tal da Flávia fez errado meu registro e de outras pessoas lá dentro?
Ela colocou nossa carga horária como sendo de 150 horas, sendo que na verdade são 180. Não é à toa que não recebemos o vale-lanche até agora.
Luciane, a propósito, se você ler isso, quero um advogado trabalhista sim, se possível. Obrigada.
Sei que é bobagem perder meu tempo processando por pouca merda, mas não é legal deixar barato e virar a bunda pra cima pra que te fodam mais ainda, sem KY. Na minha bunda ninguém mexe e eu sou muito Darth Vader pra não me vingar.
Só podia ser mesmo empresa do grupo teleafônica, a impune. Merda total para os clientes. Merda total para os funcionários.
Não fosse esse maldito desemprego que assola SP, as pessoas deveriam se recusar a fazer esse papel de idiotas por tão pouca merda.
R$360 reais é um salário de fome. E só de pensar que a maioria alí tem filhos e consegue fazer alguma coisa com tão pouco, é de se pensar em milagre mesmo...
Eu fico meio chateada, mas não deixo de achar graça no modo como essas pessoas me parecem encarar as coisas. Progresso para elas é um aumento salarial irrelevante e uma promoção no trabalho de call center... e vão lá puxar o saco e mostrar serviço mesmo, porque de outro modo, elas não conseguirão nada. Qual perspectiva elas têm? Nenhuma, claro.
Eu senti um certo desgosto por parte de algumas pessoas que já trabalhavam lá, nos primeiros dias. Como se a entrada de novos funcionários fosse um risco ao seus cargos amados e suas estimadas promoções. Medo mesmo.
De fato, se depender de nós, será um risco bem consistente.
Mas foda-se. Queremos isso como futuro? É claro que não.
Deixa eu parar de falar mal de call center antes que me batam...
Mas você sabe, pensar grande deixa nos com cara de cu nessas ocasiões em que estamos por baixo, mas é um modo importante de ver as coisas e de conquistar fatias maiores do bolo... ;-*
Gosto de você, amiguim.
Horacio, não fique com ciúmes porque não citei você. Também fico feliz de poder conversar contigo lá e até ficar brava com as discordâncias de opiniões (eu fico brava mesmo, costumo defender meu ponto de vista até o fim).
JP, não tenha ciúmes, eles não são amantes ou namorados. E não são peitudas gostosas também.
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