Segunda-feira mamãe fez uma aparição relâmpago, mas ficou tempo o bastante pra dizer que estou tão gorda que pareço as porcas peladas que a mãe dela criava. Fiquei meio embasbacada com o comentário que passei alguns segundos intermináveis sem reação, pensando no que responder. Decidi abraçá-la e dar feliz ano novo. Ninguém mandou eu comer tanto. Passo mal com essas bizarrices familiares... é cada um pior que o outro.
Pelo menos não levo mais cacetadas no ano novo por pleitear um copinho plástico de batida de abacaxi numa barraquinha de praia. Agora já estou praticamente imune, adulta e vacinada, embora gorda feito uma porca pelada.
Melhor pensar que isso foi um elogio... ¬ ¬'
Ontem saiu o resultado do vestibular da Puc, e claro que passei. Até um mongol teria passado. Menos de 1 candidato/vaga no curso que prestei. Isso não merece comemoração. Se eu não fosse uma criatura tão desorganizada poderia ter lembrado de fazer a inscrição da Fuvest antes de encerrar o prazo, e aí sim, seria motivo pra comemorar, após ter feito a prova e passado lindamente. De qualquer forma, penso seriamente em prestar Letras este ano. Mesmo que signifique continuar pobrinha de havaianas laranja e suvaco peludo por falta de reais pra ser assídua na dona Luzinete. Terei ainda de ouvir ela resmungando que já dá pra fazer tererê. Pelo menos eu me divirto. Ou não. Sei lá.
A vida é esquisita demais. Me sinto em órbita com esse remédio que estou tomando, embora ainda consciente pra escrever neste blog, fiel companheiro.
Mas vou agora me enfiar debaixo do edredon e ler o Jorge Amado e lamber os beiços com o mungunzá de dona Florípedes Paiva Madureira. Além do que, logo mais terei muitas coisas a fazer, portanto vou me windows.
Porca pelada... era só o que me faltava... tsc, tsc, tsc.
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