E a falta de emoções intensas na minha vida atualmente quase impossibilita coisas interessantes por aqui. Mas mesmo assim eu insisto.
Hoje fui fazer prova de bolsa no Etapa. E é até ridículo eu voltar a fazer cursinho a essa altura do campeonato. E meu pai continua negando me dar a mesa que ele prometeu tantas vezes. Por que caralho de asa ele gosta tanto de me prejudicar com essas atitudes eu não entento. Eu não tenho onde estudar e onde enfiar minhas coisas. E depois ele reclama que eu não arrumo a bagunça. Não tenho onde enfiar. Só se enfiar no rabo dele, oras. No caixão dele. Sei lá. Que velho pentelho! Eu só queria uma mesa no meu quarto, que inferno. Meu pai sempre foi assim, miserável. Mesmo tendo dinheiro, que não parece ser o caso agora, sempre se negou a investir nas minhas idéias, necessidades e pedidos. Cansei de ficar implorando coisas simples, e tenho vontade de jogar tudo fora. Meu pai é um bosta, mas e daí? Eu também já não tenho mais idade pra ficar só me queixando e tenho que sair daqui o quanto antes. Embora seja cagona.
Acho melhor eu marcar consulta novamente no meu psiquiatra. Odeio tomar remédios, mas o que posso fazer? Minha vida parece às vezes uma loucura constante, uma inconstância de objetivos, e uma cova rasa onde me enfio, como se me escondesse da vida lá fora. Como já escrevi tantas vezes, uma bela bosta. E acho que o pior é saber disso, ter consciência.
As coisas nunca dando muito certo, minha vida é tão estruturada quanto uma gelatina no sol, me sinto sem objetivos, fora da realidade e estúpida. JP sempre me lembra disso. E isso dói. Uma existência pointless. Sem sentido, sem porquê.
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