Quando eu tinha entre 13 e 14 anos, eu era Hare Krishna, pro desespero do meu pai e da minha avó, que me xingavam horrores, inclusive porque eu ouvia Raul Seixas nessa época. Velhos nunca entendem, né? Enfim, nessa época eu ia lá no templo e batia papo com uma senhora simpática que morava lá. Ela ficava na recepção e era quem atendia o telefone. Uma garota, da mesma idade que eu, sempre ligava lá pra encher o saco dela. Um dia, essa senhora resolveu trocar nossos telefones. Passou o dela pra mim e o meu pra ela. Assim, conheci a Paola.
Nos conhecemos, ficamos amigas e tal mas, ela morava em Santana, por isso a gente só se viu uma ou duas vezes. Até trocamos cartinhas, coisas assim.
Ela me ligou pela última vez há alguns anos atrás, dizendo que teve um filho. E, após tantos anos, me ligou hoje de manhã pra dar um oi. Agora ela está morando no sul de Minas (e odiando). Nem perguntei quantos anos já tem o filho dela, mas pelo menos anotei o telefone. Eu odeio telefone, mas qualquer dia eu penso em retribuir a ligação.
Lembro que, quando conversávamos antigamente, só saia abobrinha. Ela foi a amiga que me contava das fuguinhas com namoradinhos, de quando deu a bunda e gostou. Na época eu mal sabia o que era uma bunda, imagine pensar no resto. Enfim, até hoje não dei a bunda, mas não me esqueço das pérolas.
Fiquei feliz que ela ressurgiu das cinzas. =o)
É bom quando os amigos antigos reaparecem. Tive outras amigas de infância que gostaria muito de rever um dia.
Enfim, agora há pouco me ligou uma mulher oferecendo um emprego na drogaria São Paulo, mas não deu pra aceitar a oferta por causa de horário. =oP
Eu só me fodo com vaga de emprego. Que merda, não?
Este mês tenho que arrumar alguma coisa, não aguento mais não possuir reais... humpf.
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