Finalmente está frio e eu estou sem coragem pra tomar banho no cruel chuveiro elétrico, que tem manias de me ver praguejando de frio com o seu esquenta-não-esquenta. Vou desse jeito mesmo pro cursinho, já que ninguém há de me cheirar e tomo antes de dormir então.
Agora de tarde assisti a fita que peguei ontem com o fofucho. Nova safra de filmes nacionais. Vi O caminho das nuvens, com a Cláudia Abreu e o Wagner Moura. O pior de tudo é assistir tudo aquilo ciente de que foi baseado em fatos reais. O que a fé e a certeza de um ideal não fazem afinal? Bonito. Fiquei com pena daquele nenê com um puta nariz de batata, enorme. Um nariz andando com um nenê pendurado, praticamente.
Hoje de tarde peguei meu pai desenhando em bananas. Isso mesmo. Desenhando em bananas.
O que mais posso dizer?
O telefone não para de tocar, não atendo porque não sei quem é. Colocar o tal Detecta não seria ruim afinal. Meu tio por exemplo, não tenho muita alegria em atender. Hoje ligou o zelador do prédio onde ele mora pra se queixar com meu pai que o velhaco chamou a polícia pra armar um barraco porque uma conta sumiu de debaixo de sua porta. Ele perdeu totalmente a noção do ridículo e da seriedade das coisas. Parece uma velhota carente querendo chamar a atenção, procurando motivos para ser a estrela do circo por alguns breves momentos. Tô perdida... olha a família que fui arrumar!
Enfim, vou cuidar da parte que me cabe. Simbora!
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