Eu adoro minhas amigas... A Priscila é uma amiga que mora na rua paralela à minha. Já há tempos não vou visitá-la, desde que a avó dela morreu. Sempre fico pensando se é uma boa idéia ou não, já que a mãe dela pode não estar nos melhores dias, assim como ela, que tem síndrome do pânico e diversos outros problemas. Não gosto da idéia de complicar ainda mais a vida alheia.
Hoje ela passou aqui pra imprimir um currículo, que fiz pra ela no wordpad (afinal, eu não uso Office).
Aí, ela trouxe o João Vítor, aquela gracinha fofinha lindinha que dá vontade de apertar. Sim, ela já tem 2 filhos. É só 2 anos mais velha que eu. E já tá no segundo rebento! O pequeno João Vítor resolveu fazer xixi na calça, e tive que passar pano no chão. Hehehehe! Eu adoro crianças!
Fico meio triste por ela, que apesar de ter duas fofurinhas pra apertar, tem que anular a vida dela pra se dedicar aos filhos, que dependem dela. E eu que já achava meu currículo uma bosta...
O cara que ia casar com ela, cagou pra trás. E agora o que já era uma merda, se tornou pior ainda. Espero sinceramente, que ela arrume um bom emprego e consiga sair dessa de cabeça erguida. Quero vê-la feliz e com os dois pequenos em condições decentes também, apesar de tudo.
Por isso eu digo: garotas, fechem as pernas! Como diria o Mário Prata, filho é bom, mas dura muito. Eu diria mais: filho bom é filho morto. Na verdade, nem tanto... não sou tão extremista assim. Mas deixar as crianças sofrendo por falta de condições é injusto. Minha infância também foi uma merda, devido ao despreparo dos meus pais, que por sinal, até hoje não estão preparados pra isso. Foda, hein?
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