quinta-feira, junho 30, 2005

God only knows...

Snarf acabou de babar na minha mão e no meu nariz me dando beijinhos. Eu amo esse gatinho.
A instalação do PHP no Mac OS finalmente deu certo. Estou tão feliz! Hihihi!
\o/

Weeeeee!!!

domingo, junho 26, 2005

Pintas fritas, florais, bolas de cristal e abacaxis secos.

Sexta-feira eu fui no meu dermatologista e tirei umas pintinhas que eu não gostava e agora tenho buracos no lugar delas e uma pomada cicatrizante pra passar antes de dormir, além do creme facial com ácido que foi aumentado em 2 ou 3%. E o médico ficou tirando uma com a minha cara, dizendo que logo eu sairia de lá em uma ambulância, porque apesar de ter sido muito rápido e quase indolor, eu adoro fazer um drama, como sempre. E a rua cheia de coisas verdes e caixotes de madeira quebrados no final da feira, na vista lá do quarto andar. Muito surreal.

Aproveitei e tomei vacina pra gripe no andar de cima.

Aí eu fui num terapeuta floral que a tiarnica e a Bi me recomendaram e no qual elas já foram e disseram que o cara é sério e bom, perto do consultório do dermato, e eu fui lá, fiquei uma hora esperando pra ser atendida e me atendeu um cara que lembra um pouco o Mestre dos Magos (caverna do dragão) quando jovem.
Qualquer pessoa menos crédula acharia estranhíssimo e mera charlatanice, mas eu ando tão perdida quanto aos rumos da minha vida que ando apelando até pro sobrenatural, então não achei tão absurdo quando ele começou a fazer perguntas pro meu espírito e quando ele supostamente começou a dizer sobre as respostas supostamente obtidas, enquanto segurava a bola de cristal dele e eu olhando para a parede verde ao leste. E foi tudo muito estranho, mas eu saí de lá com meu floral e me sentí até mais leve depois disso tudo. Foi algo muito, muito esquisito, e eu pensando em como tudo aquilo parecia absurdo, ao mesmo tempo em que sabia que nessas horas é melhor se abrir pro que vier, porque mais cagada do que já ando, não poderia ficar. E foi assim.

Agora estou tomando meu floral e até me sentido mais equilibrada, o que é ótimo, especialmente sem tomar antidepressivos bombásticos. E também tem um pra borrifar na casa, por causa de certo alguém e suas energias negativas. E eu realmente sinto tudo isso, não posso bancar a cética quanto a isso também. E se tudo correr bem, muito bom. Senão, pelo menos fiz minhas tentativas e não vou morrer por isso. Pra um desesperado tudo vale a pena.

E o abacaxi com isso? Que eu comprei um pacotinho na saída. E acho uma glória a invenção dessas frutas boas secas. Abacaxi, maçã e banana. Mas comi só abacaxi e tá de bom tamanho. Ficar ouvindo aquelas músicas relaxantes na farmácia onde o cara atende te deixa tão zen que você quase fica natureba. Sai de lá queimando incenso e achando tudo lindo.

Preciso fazer xixi.

quinta-feira, junho 23, 2005


Melancolia...

Tá legal.

Eu acho divertido essa história de responder questionários e fazer listinhas bobocas e aqui vai mais uma, que dessa vez veio daqui.

Há 10 anos
1. Eu tinha 14 anos.
2. Muitas idéias de girico.
3. Fazia merda e achava lindo, e ninguém ligava de fato.
4. Achava importante ter namorado e me tornar popular.

Há 5 anos
1. Eu ainda não havia tirado carta de motorista.
2. Ainda trabalhava na Cinemark até Abril.
3. Meu pai comprou o HAL 9000, este computador do qual escrevo.
4. Assistia muitos filmes, "di grátis" ou não. E ainda não conhecia as maravilhas do DVD.

Há 2 anos
1. Já namorava o JP e acho que estava mais magra.
2. Entrei na Cásper Líbero em 100º sem ter estudado.
2. Voltei a fumar, mas parei novamente.
3. Já levava essa vida de nerd, cultivando uma pança na frente do PC.

Há 1 ano
1. Fazia turmas de Maio no Etapa da Frei Caneca.
2. Comi coisas gostosas de festa junina.
3. Ainda não jogava Ragnarök.
4. Ainda não tinha o Snarf e minha existência era mais vazia ainda.

Ontem
1. Fiz a prova de bolsas do Etapa pras turmas de agosto.
2. Fiquei deprimida e pensando no que fazer da minha vida.
3. Só cheguei à conclusão que minha vida é patética mesmo.
4. Assisti tevê.
5. Comecei a ler Elementos de Semiologia, do Roland Barthes.

Hoje
1. Estou com azia.
2. Dei aula de informática e ganhei um troquinho.
3. Almocei na casa da tiarnica com a Bi.
4. Ainda não tomei banho, nem caguei.

Amanhã eu vou
1. Ter outra crise existencial.
2. Comer feito uma porca.
3. Talvez tirar uma pinta no dermatologista.
4. Afofar o Snarf.

Cinco coisas sem as quais não posso viver
1. Livros.
2. Chocolate.
3. Snarf
4. Privacidade
5. Edredon

Cinco coisas que eu compraria com $1.000
1. Roupas, porque estou precisando.
2. Uma par de botas lindas ou coturno, que o meu foi pro lixo.
3. Móveis.
4. Livros, muitos livros, um da Taschen em especial.
5. Peraí. São mil dólares ou reais? Se forem dólares, uma câmera digital bacana contrabandeada, e uma CPU nova.

Cinco maus hábitos
1. Não se exercitar como deveria, ainda mais estando tão gorda.
2. Não tomar 2 litros de água por dia.
3. Passar tanto tempo com a bunda na cadeira.
4. A preguiça. Deixar a preguiça me vencer sem nem lutar contra ela.
5. Comer TUDO nas horas de ansiedade. E estou sempre ansiosa.

Cinco programas de TV favoritos
1. Ratinho.
2. Domingo Legal.
3. Faustão.
4. Hebe.
5. Você acreditou?

Três coisas que me assustam
1. Burrice. Não saber como fazer algo, estando sob pressão.
2. Ser pobre.
3. Barbeiragens no trânsito.

Três coisas que estou vestindo neste momento
1. Calça de ginástica da Renner.
2. Moletom vermelho velho da Hering.
3. Um absorvente sujo e um par de meias de gatinho.

Quatro das minhas bandas favoritas
1. The Beatles.
2. Medeski, Martin & Wood.
3. Queen
4. ABBA. HAHAHAHA! Tem melhores, claro. Mas não pensei em nada melhor agora e tá dando vontade de fazer cocô.

Três coisas que eu realmente quero agora
1. Ficar podre de rica.
2. Caber nas calças.
3. Comprar muitos livros e ler mais rápido.

Três lugares onde quero ir de férias
1. Paris.
2. Londres.
3. Paraty.

quarta-feira, junho 22, 2005

Recebi por e-mail. Passo em diante.

Comida: strogonoff de carne (e chocolate, claro).
Uma coisa que falta no seu currículo: objetivos. Coragem pra fazer coisas diferentes e encarar desafios. Vários idiomas estrangeiros fluentes. Diploma (embora seja só um pedaço de papel impresso e assinado).
Novela: Parei com essas coisas... só vejo de vez em quando durante as refeições, mas nada me agrada muito. Só as mexicanas, que são absurdas e ótimas.
Cartunista: Angeli. Laerte também gosto.
Carro: 5 anos atrás gostaria de uma Blazer. Gosto de carro grande, que é carro de quem tem pau pequeno. Como eu não tenho pau, como conseqüência deveria ter um caminhão, seguindo esse pensamento estapafúrdio. Mas gosto mesmo é dos carros dos anos 50.
Paraíso: um lugar onde possa fazer compras sem limite de crédito. Como uma ganhadora de uma promoção dos sonhos. Compras, compras, compras.
Flor/árvore: tulipas. Mas gosto de gérberas e como chama mesmo? Ah, esqueci. Lembrei: orquídeas. São lindas. Mas cerejeira florida é imbatível.
Animal: o Snarf. Meu gatinho fofo. Miau! Mas adoro girafas. São muito simpáticas. Gosto de joaninhas e das listras das zebrinhas, embora digam que zebra é meio violenta, indomável. Gatos são fantásticos de se observar.
Poeta: Augusto dos Anjos.
Sabonete: Uso Johnsons Baby. Na falta, vai um Dove.
Pasta de dente: Aquelas que seguem os padrões odontológicos com quantidade de flúor e coisa e tal. Experimento as novidades, e vario.
Uma pessoa: Uma pessoa o que? Que acho feia? Que acho inteligente? Que pessoa? O mundo está cheio de pessoas... Albert Sabin, Albert Einstein. Stephen King.
Homem elegante: Certamente não é da minha família. Pensei em Sílvio Santos. *risos*. Elegante... não sei. O poderoso chefão. Hahaha!
Mulher elegante: Não serve sexy? A palavra elegante me lembra girafas, sempre.
Ator: Sean Connery. Veio na cabeça primeiro. Aquele negão... Denzel Washington. Ah sim! Rodrigo Santoro. Digo amém.
Ritmo: em excesso todos enjoam. Jazz é bom. Bossa, até lambada se tiver a fim.
O que nunca comeria: além de merda, carnes exóticas (buchada de bode, orelha, perna de rinoceronte, olho de grilo, essas coisas).
Mania: de se estender além do necessário. Até mesmo num questionário simples como esse, vou me empolgando. Mania de comprar canetas e artigos de papelaria e livros. Mania de reclamar da vida mesmo sabendo que não deveria.
Medo: de ser um fracasso. De ficar esquizofrênica ou repetir os comportamentos do meu pai ou de sair cafona na rua como minha mãe, e não perceber.
Sentimento predileto: alegria eufórica e plenitude.
Tirinha: Aline. E Garfield.
Seriado: X-files é seriado? Friends, mas devem ter outros melhores que não assisti. Não tenho tv a cabo.
Programa de tevê: os da Cultura salvam. Mas posso ficar sem.
Livro: Ilusões Perdidas, Balzac. As relações (ligações?) perigosas, Choderlos de Laclos. Eu, do Augusto dos Anjos. Sei lá. Gosto de vários.
Roupa preferida: nova, que me serve e fica bem, disfarçando as banhas.
Casal (público) perfeito: xiii...
Frase: "Ad hoc, ad lock and quid pro quo... So little time, so much to know!" Jeremy em Yellow Submarine.
CD: Last chance to dance trance, Medeski, Martin and Wood.
Cantora: Difícil, hein? Etta James. Só pra não deixar vazio. Porque Andrews Sisters são três. Mas tô enjoadinha. Aquela do Nightwish tenho curtido também.
Atriz: não está meio repetitivo isso? Atriz, mulher elegante, cantora... podia ter um combo do bom gosto, mas seria chato me auto-bajular. Hahaha! Audrey Tautou.
Música: Anos 50, definitivamente. Ou alguma dos Beatles, do álbum azul duplo.
Filme: As bicicletas de Belleville. Waking Life em segundo. Tem muitos. Gosto de Star Wars e de alguns franceses novos.
Bebida: milkshake de ovomatilde do Bob's. E vinho tinto. Não necessariamente ao mesmo tempo.
Pior defeito num homem/mulher: Não é mais fácil perguntar o que é pior num ser humano logo, independente de que artigo carrega no meio das pernas? Eu odeio burrice. Burrice me mata de tristeza. Mas maldade. Os ingênuos sofrem nas mãos dos cuzões. E a maldade vem de dentro, do coração apodrecido.
Gravação preferida: do que? Áudio? As de estúdio. Não gosto de coisa ao vivo, com assobios e "urrúúúlll" ao fundo.
Maior qualidade num homem/mulher: ou seja, num ser humano. Inteligência e objetividade. Ir lá e mandar ver, fazer acontecer.
O que é moderno: o que causa impacto no contexto social vigente. Hoje são as novas tecnologias, que amanhã serão comuns. Pra alguns é moderno um peito redondo de silicone e outras maravilhas da indústria estética e as novidades da medicina, os estudos científicos. Moderno é inovar, fazer algo nunca feito. É raro em alguns aspectos.
O que não é: (moderno) o povo nesse eterno estado de letargia mental. Ver Ratinho, Gugu, Faustão. Não é moderno usarmos tão pouco nossas capacidades cerebrais e o comodismo, a falta de ambição intelectual com tanta coisa pra se ler, ouvir e apreciar. A violência é retrógrada também, pois às vezes parece que ainda estamos na Idade Média por causa dela, e por coisas extremamente banais.
Mulher bonita: Angelina Jolie. Pra ela dou casa, comida e roupa lavada. Linda demais.
Homem bonito: o Raí. Agora já deve estar decadente, mas era um gatão. Eu daria pra ele sem culpa.
Lugar onde gostaria de morar: num lugar só meu. Na Finlândia, França. Inglaterra. Si si! Goodbye para o calor.
Um exemplo de charme: levar um tombo e contornar a situação sem perder a postura, a leveza, sem se deixar passar por uma jaca mole caída do pé. Phina, leve como uma pluma. Um dente de leão. Dobrar-se como um bambu no vendaval mas nunca quebrar.
Filosofia de vida: otimismo. Ver o lado bom das coisas. Mas sendo tão questionadora isso é bem difícil. Se eu pensasse menos... enfim. Tento dizer pra mim mesma: tudo poderia ser muito pior. Levante as mãos pro céu, Fabiana, e agradeça pelas oportunidades. Ainda estou tentando me convencer.

"Create new post"

E a falta de emoções intensas na minha vida atualmente quase impossibilita coisas interessantes por aqui. Mas mesmo assim eu insisto.
Hoje fui fazer prova de bolsa no Etapa. E é até ridículo eu voltar a fazer cursinho a essa altura do campeonato. E meu pai continua negando me dar a mesa que ele prometeu tantas vezes. Por que caralho de asa ele gosta tanto de me prejudicar com essas atitudes eu não entento. Eu não tenho onde estudar e onde enfiar minhas coisas. E depois ele reclama que eu não arrumo a bagunça. Não tenho onde enfiar. Só se enfiar no rabo dele, oras. No caixão dele. Sei lá. Que velho pentelho! Eu só queria uma mesa no meu quarto, que inferno. Meu pai sempre foi assim, miserável. Mesmo tendo dinheiro, que não parece ser o caso agora, sempre se negou a investir nas minhas idéias, necessidades e pedidos. Cansei de ficar implorando coisas simples, e tenho vontade de jogar tudo fora. Meu pai é um bosta, mas e daí? Eu também já não tenho mais idade pra ficar só me queixando e tenho que sair daqui o quanto antes. Embora seja cagona.

Acho melhor eu marcar consulta novamente no meu psiquiatra. Odeio tomar remédios, mas o que posso fazer? Minha vida parece às vezes uma loucura constante, uma inconstância de objetivos, e uma cova rasa onde me enfio, como se me escondesse da vida lá fora. Como já escrevi tantas vezes, uma bela bosta. E acho que o pior é saber disso, ter consciência.

As coisas nunca dando muito certo, minha vida é tão estruturada quanto uma gelatina no sol, me sinto sem objetivos, fora da realidade e estúpida. JP sempre me lembra disso. E isso dói. Uma existência pointless. Sem sentido, sem porquê.

terça-feira, junho 21, 2005


Me, myself and Juju. Foto tirada pela fofurinha.

Das profundezas...

Está bem. Chega de enrolar. Chega dos dedos ralados da vovó. Como meus milhares de fãs exigiram, à beira do precipício, sob ameaças de suicídio em massa, eis o meu retorno!
Na verdade nem tenho assim um motivo muito nobre pra ter deixado de escrever.
A princípio era só preguiça mesmo, mas depois foi o vício pelo Ragnarök que me tirou do mundo glorioso da pseudo-escrita. E tudo por causa da minha maga nível 37 que se chama Difteria.

Bem, vamos aos fatos. A Juju é linda e veio a São Paulo. Aliás, é ela na foto do último post, tirando foto da ilustração da mamãe dela no Ilustra Brasil 2, no Senac da Lapa. Aliás, um luxo a mãe dela, e a Estela, a amiga da mãe que veio também. Foram divertidíssimos os três dias que passamos juntas passeando pela cidade, com direito a contos sanitários, MASP, Liberdade (onde a Júlia delirou e fez compras gigantes e até ganhei uma camiseta linda), comemos croissant no Benjamin Abraão, teve susto com uma barata de plástico que ainda por cima é uma mini-lanterna (bom gosto dos chineses), Snarf mordendo a Juju. Foi lindo. Pena que foram embora tão rápido, queria que ficassem mais. Chuinf. =oP

Bem, e depois disso, nada de muito glorioso na minha vida ocorreu. Terminei finalmente À espera de um milagre, do Stephen King, e agora estou lendo Érico Veríssimo. O continente, acho. Só sei que é enorme. Ui!

Passei o final de semana com o fofucho, pra compensar que o penúltimo não pude vê-lo, e até vi meu "abigo Guelber" que apareceu por lá. Hoje tá frio e nublado e isso é lindo de doer. Tô querendo fazer umas oficinas de patchwork que terá mês que vem no Senac, mas o foda é pagar... alguém se oferece pra patrocinar?

Snarf tomou seu primeiro banho há duas semanas. Eu mesma dei. Vesti meu maiô e enfiei ele no chuveiro, fechei o box e não teve jeito. Ele não protestou tanto da água em si, mas morreu de medo do secador de cabelos e fez até fuuu fuuu pra ele. Então sequei ele com uma toalha e meia mesmo. Uma de banho ensopada e uma de rosto. E ele ficou cheirosinho, uma delícia. Agora nem tá mais perfumado. Mês que vem dou outro banho. Espero que ele se acostume com a idéia. O importante é cortar as unhas do bicho antes de se aventurar e felizmente pensei nisso.

Tenho tanta coisa pra fazer que não sei por onde começo.
Sou uma cagona assumida. E isso exige uma certa falta de vergonha na cara, porque sabendo disso, continuo sendo.
Vou começar com a nobre tarefa de trocar a areia do Snarf. Écati.

sexta-feira, junho 10, 2005


Ilustra Brasil 2

terça-feira, junho 07, 2005

Muita falta do que fazer.

Não bastasse eu estar no orkut, no friendster, no catster, no link, no gazzag e no multiply, agora também estou no zorpia. Falta ainda algum?
http://www.zorpia.com/fleacircus

A Beatriz quem me mandou o convite pra entrar. Legal é que tempo pra isso ela achou, mas pra responder meu último e-mail não. Cuzona.

segunda-feira, junho 06, 2005

Thinking about...


I want it.
Originally uploaded by FleaCircus.

... talvez seja bom eu levar um choque no olho do cu, pra ver se eu levanto dessa cadeira e começo a ter uma vida. Tô me sentindo meio morta hoje.

Odeio quem odeia gatos.

Já estamos na metade do ano, eu ainda não tenho uma mesa pra estudar e não fiz nada de útil até agora. Minha vida parece que se complica cada vez mais ao invés de melhorar. Especialmente no quesito financeiro. E eu continuo armazenando ódio e não me sinto feliz com isso. Gostaria de fazer uma série de coisas que não posso, e parece que não há nada além disso pra mim, e preciso trabalhar. Acho que vai me fazer bem, além de me dar a possibilidade de fazer umas comprinhas. Só pelo fato de eu sair de casa e ficar longe desse velho doentio que é meu pai, já vai me fazer muito, muito bem. E tendo algum dinheiro no final do mês já me dá uma quase-dignidade, pra eu pagar minhas dívidas e afins. E quem sabe até comprar a mesa que estou pedindo há anos pro meu pai, e ouvindo as promessas em vão do mestre da decrepitude. Eu sou idiota de sempre acreditar que ele um dia cumprirá alguma promessa. Ele promete mas é só o que faz. Nada além das palavras vazias; vazias como ele é.

E a propósito, só odeia gatos quem nunca teve a sorte de ter um consigo. Eles são adoráveis amigos, fiéis e amorosos. E passei a preferir eles a cachorros depois de ter o Snarf comigo. E o Snarf é a melhor coisa da minha vida, sem dúvida.

Ontem vi o Fabrício lá na casa do JP. E rimos-imos muito-uito. Apesar de não termos comido-ido sanduiche-iche. Ele é muito inteligente e bacana-ana. E falando nisso, amanhã finalmente apertarei a fofinha da Juju. XD

Acho que eu gostaria de experimentar tomar uns florais. Será que ajuda a deixar de ser monga? Espero que sim. E hoje finalmente será o último dia da pomada-ada nojenta. Weeee! \o/

domingo, junho 05, 2005

E logo virá o cara com suas bichices do final de semana.

Adorei o visual do clipe "This Fire" do Franz Ferdinand. Muito legal.
Pois é, 7:45 da manhã o Snarf começou a me chamar pra brincar. E como eu não fui e ainda afofei ele, ganhei mordidas. Caralho, meu braço está ardendo da última mordida dele. Foda esse gato quando começa com essas histórias. Botei ele no castigo, claro. Mas eu precisava dormir mais. Humpf.
Parece que esse livro do Stephen King não termina nunca mais. Não que seja ruim, de forma alguma.

Sono.

sábado, junho 04, 2005

Lico-lico in the head.

Pois bem, abri o vinho que comprei noutro dia e tô tomando ele comigo mesma. Tim tim!
Eu, meu alter-ego e um gatinho pulador fofo.
Salve-se quem puder!

sexta-feira, junho 03, 2005

Lista de comparação.

The professor, R$ 8,31 na livraria cultura.
Great short stories, R$ 8,78 na livraria cultura.
Grammaire française, R$ 9,50 na livraria cultura.
Essential grammar in use, R$ 34,40 pra clientes mais cultura na livraria cultura.

No Submarino não tem nenhum deles pra comparar. Na Disal também não.

PUTA ECONOMIA! =õ)

Aquisições da semana.




* Grammaire française, Nathalie Baccus, Librio.
* Great short stories by american women, edited by Candace Ward, Dover Thrift Editions.
* The professor, Charlotte Brontë, Penguin Popular Classics.
* Essential Grammar in Use, Cassete set, Raymond Murphy, Cambridge University Press.

Adivinhem quanto paguei nisso tudo. Quem acertar ganha um chocolate.

Snarf tentando pegar o cursor do mouse. Hohoho!

quinta-feira, junho 02, 2005

*suspiros*

Sono. Preguiça. Dedo ainda vermelho da queimadura e unha ainda amarela da pomada pra queimadura. Réiva. Sede também. Uma espinha interna doendo na asa do nariz. Tudo o que eu precisava. Ainda assim, animada com algo que não sei o que é. E preocupada, porque não sei o que fazer da minha vida. Tudo parece bosta. Sei lá. Vou tirar o esmalte.

quarta-feira, junho 01, 2005


Miau e flores.

Eu gosto dessa foto. Usei a câmera do JP, acho. Ou a da mãe dele, não lembro. Enfim. Pimentinhas no jardim.


+++++++++

As únicas pessoas para mim são as loucas; loucas para viver, loucas para falar, loucas para serem salvas. Que desejam tudo ao mesmo tempo, que bocejam diante do comum e ardem... ardem como fabulosos fogos de artifício que explodem em mil centelhas entre as estrelas.

Jack Kerouak


Afanei do blog da Giorgia.

Borboletas in the belly.

Tá bem. Agora que já terminei de fazer um post absurdo e não muito necessário, quero falar de coisas boas, coisas legais como o meu gato, meu brinco de pérola fake das lojas renner (embora lojas renner não sejam algo bom na minha vida até que eu termine de pagar as parcelas vencidas).

Me sinto bem lendo, embora fique com sono quando leio deitada na cama e pode ser que um dia eu termine o Stephen King que estou lendo. Fico feliz de ter feito meia dúzia de fotos que gosto, feliz de poder ver a Juju muito em breve e talvez até comer yakissoba na Liberdade. Fazer origami, passear no parque (mesmo que mentalmente). Poder fazer alguém feliz me deixa bastante contente, embora eu fuja das pessoas às vezes e tenha um medo meio idiota de causar má impressão (o que me empata a vida também). Mas é bom pensar no sorriso das pessoas, dos amigos, das crianças, do meu gato. Meu gato sorri quando dou ração mole pra ele, e eu compro como prioridade número 1 quando vou ao supermercado só pra vê-lo feliz, mesmo que ele me morda depois.

Ah, e falando nisso, Snarf perdeu os caninos felinos de leite. Agora ficaram os buraquinhos mas já com os definitivos crescidos (antes estavam ambos juntos). Que fofo! Minha criança está crescendo... já é quase um pré-adolescente. =^.^=
Ele está dormindo atrás do monitor, fofinho. Me fazendo companhia as usual. Delicinha. Ele está ficando esperto e sai correndo quando chego perto falando coisas melosas com voz de criança porque ele sabe que vou agarrar ele. Hehehe! Gato é muito bom. Uma vida fica incompleta sem a graciosidade de um felino quebrando abajures. Amo meu Snarfinho.

Ontem, na volta da farmácia antes da compulsão Hello Kittiana, comprei flores frescas também. Embora seja o órgão sexual feminino das plantas podadas de forma brutal, acho lindo flores em casa, bonitas e perfumadas dando "vida" e cor ao ambiente ao nosso redor. Falta isso aqui em casa, tudo me parece muito cinza, muito morto e nada mais natural devido às circunstâncias que não vem ao caso. Pois as flores estão desabrochando, lindas... meia dúzia de rosas, 2 de cada cor, laranja, branca e rosa. Ia levar umas pra minha mãe, mas fiquei com preguiça.

Me sinto bem agora, depois da explosão violenta de palavras bestas do último post, pela reflexão de como minha vida está vazia e sem sentido. Embora tenha me tornado cética mantenho um pouco de esperanças que posso fazer minha vida ser como eu quero que seja, e que isso só depende de mim. Ainda posso mudar, apesar de estar com 24 anos e ainda nessa vida sem objetivos concretos, sinto que posso ainda reverter essa história e fazer algo por mim, e pela minha vida, minha história. Queria poder contar coisas melhores sobre mim, escrever coisas mais interessantes. E sei que posso, se eu sair de casa, buscar oportunidades e vida inteligente em outros planetas. E já me sinto pouco mais reconfortada com isso, apesar de ainda cercada das mesmas paredes. Questão de ir até a porta e sair, assim que amanhecer o novo dia (embora eu já esteja pensando que vou repetir o padrão de comportamento derrotista e passar o dia morgando aqui sem fazer nada. Talvez seja verdade, mas agora é meu momento bonito e otimista, dá licença. Que saco esses pensamentos do contra!).

Meu amigo Kleber fala comigo no msn e acho ele muito legal, um cara simples que tem suas qualidades (além a de ser um ótimo amigo), e fico pensando como ele é que está certo em não ficar fazendo dramas existenciais sobre a morte da bezerra e lê e ouve jazz. Jazz é bom. E talvez seja a palavra chave, porque ando ouvindo pouca música ultimamente, e isso torna as coisa mais monótonas. E esse fake-bucolismo de apartamento já deu. Vou alí viver minha vida e já volto.