terça-feira, maio 31, 2005

Fabiana e o templo do consumismo.



Fazia bastante tempo que eu não saia com o meu pai. Ontem fomos no shopping, porque ele queria dar uma volta, e achei que não seria nada mal. Aproveitei pra recarregar os créditos do meu celular e comprar uma caneta de plástico carésima da Hello Kitty na Sanrio store, ambos presentes de babai.

Eu não precisava de nada disso, claro. Ainda mais depois de um dia com direito a compulsões diversas, especialmente no quesito Hello Kitty.
Sim, porque eu saí de tarde pra manipular um creme na farmácia e na volta comprei uma bolsinha da Hello Kitty, um chaveiro e uma HK de pelúcia, além de uma cartela de adesivos do ursinho Pó. O que deu em mim? Juro que não sei.
É aquela coisa, de saber exatamente que tais artefatos exercem um poder sedutor sobre nós, garotas meninas do sexo feminino, que podemos evitar isso e mesmo assim, não resistir sem fazer nenhum esforço para isso, com um misto de culpa e "dane-se" convivendo no mesmo espaço. Isso só prova o quão irresponsável eu sou, bestinha mesmo, mas mesmo assim, gostei de fazer isso. Costumava fazer isso pelo prazer da compra, como sinto prazer em ir ao supermercado e botar no carrinho milhões de coisas de embalagens bonitas e novidades que parecem interessantes, coisas que eu supostamente preciso. Mas dessa vez nem foi tanto. Quando faço isso sabendo que não devo, acho que o prazer de comprar não faz muito sentido, sei lá. Comprei porque acho fofo mesmo, e a bolsa é uma gracinha, mas o resto não precisava. Podia ficar só com a bolsa, ora essa. Já tinha um chaveiro de fusca, pra que um de Hello Kitty? Tá bom, pela HK, é verdade. HKitties são charmosas e sedutoras. Tá legal.

Bem, na volta fiquei pensando nisso. Mas há algumas semanas também estive pensando nisso. E é algo em que penso hora ou outra. O templo do consumismo, o shopping center, as aparências todas, as barbies de botique que compram naquelas lojas todas e escovam seus falsos cabelos loiros espichados na chapinha e essa mania das garotas em seguirem estereótipos assim e tentarem de um modo ou de outro chegar cada vez mais perto dessa imagem. Não que eu algum dia tenha feito isso, porque pra mim sempre pareceu impossível nessa encarnação. Minha auto-imagem e auto-estima sempre foram desengonçadas. E tudo é tão igual, tão ilusório, tão sei lá. E sempre me sinto mal vestida quando estou nesse tipo de ambiente. Me sinto mais gorda do que realmente estou (mas estou mesmo gorda), mais feia e deplorável e mesmo assim, fico tentando achar algo de bom na roupa e recriminando a escolha dos sapatos enquanto piso naquele piso de mármore frio do centro das compras. E, passado o mal estar, depois penso em como isso tudo é idiota. Idiota com todo o peso da palavra. Idiotíssimo. Eu não preciso de nada daquilo, tampouco em ser como os outros, ou viver como vivem essas pessoas que consomem o que eu não posso consumir. E eu não posso e nem preciso e, embora queira poder, depois percebo que não quero.

Eu não faço mesmo sentido, sou confusa e é isso.

Me sinto inútil, mais que nunca; JP sempre me recrimina pelas coisas que faço e também pelas que não faço. Tirando as pessoas que comentam no blog, minhas amigas e algum gato pingado que não sei quem é, faz muito tempo que não escuto um elogio e alguma coisa otimista e isso é uma coisa que acho que sempre vai mexer conosco de algum modo. Porque todo mundo quer ser agradável aos olhos dos outros além de si mesmo, e não sou tão diferente, embora eu me descuide e me enfeie e me subestime. Se autodestruir se tornou meio que automático, força do hábito, acho eu. Mas preciso mudar isso em mim. Mudar muitas coisas em mim. Minha cabeça anda meio doentia, fico pensando muita bobagem, não consigo mais ser coerente como imaginava ser e percebo que nunca de fato o fui.

Hoje fui ao meu endocrinologista, que tem cara de bravo, mas é só a cara mesmo, e ele sempre diz que eu sou inteligente, mas deveria usar isso ao meu favor. Só que eu me boicoto e não me acho inteligente, e o que eu posso fazer se a pessoa que mais devia me amar e acreditar em mim, e que sou eu, não faz isso de verdade? Eu fico o tempo todo me recriminando, me sabotando e não adianta choramingar por isso, Fabiana.

Sou meio idiota mesmo, só pode ser. Mas tá vendo? Já não devia estar falando mal de mim assim como estou. Eu devia dizer que sou foda, sou capaz, sou imbatível, mas essa vida de cagona me viciou e tornou-se cômoda. Devia estar indo no psiquiatra também, mas não volto lá desde dezembro, pra botar em prática o plano de auto-sabotagem que tanto gosto. E aí uso o velho argumento de que o blog é uma boa terapia e fico aqui chafurdando nesses pensamentos disconexos enquanto digito freneticamente. Não sei como nunca tive tendinite por causa desse blog.

Voltando ao assunto que fui ao médico hoje, encontrei a Luciane saindo do Dr. Waldeney, e depois dela fui eu me consultar com ele. Ele é um médico ótimo, gosto muito dele. Bom, mas matei as saudades da minha amiga, e depois fui pra casa com a bolsa cheia de pomadas de uso vaginal. Odeio usar pomadas desse tipo. Mas quem gosta? Outra infecção bacteriana pra coleção, que vou tratar essa semana mesmo.

Eu não estou indo mais na Puc, e me sinto tão estúpida com isso que parece que só estou criando mais problemas pra mim, mas estou nesse dilema de continuar e ver minha dívida aumentar, e saber que não posso e não tenho como e nem pretendo pagá-la, ou sair e voltar à estaca zero e tentar novamente um vestibular pra uma faculdade gratuita sem ter feito cursinho este ano, e sequer se lembrar das aulas de matemática que tive ano passado no Etapa. Eu me desespero seja qual for o lado pra qual eu viro.

Eu queria ter pais que me apoiassem e me ajudassem, e sempre penso como minha vida poderia ser mais sólida hoje se eu tivesse tido pais melhores e não esses desajustados que só me recriminam e me chamam de irresponsável, gorda e vagabunda. Acho que o lado ruim das nossas vidas são os que preferimos guardar, inconscientemente. E tô cheia disso, porque isso só empata mais ainda minha vida, que já não é fácil. Acho que de tanto pessimismo e negativismo na minha vida, eu acabei ficando assim, covarde, meio "patsa" (como se escreve isso?). Fiquei nessa merda de não fazer nada porque acho que não consigo fazer sozinha, mas sei que posso, embora obviamente seja mais difícil sem apoio e sem colaboração. Mas tenho que fazer afinal, se quiser sair dessa merda e é óbvio que eu quero. Só que fico aqui chorando em cima do teclado, que também está decadente, com o A e o S sumindo de tanto digitar.

Eu estou chateada porque quero mudar minha vida e não mudo. Chateada comigo porque me apego a essa história de que a culpa é dos outros e não minha. E também porque eu me esbofeteio demais psicologicamente, ao invés de me amar como deveria. E isso só me faz crer que eu não tenho nada de saudável em mim, e devo tratar isso como a minha infecção das vias de fato, com pomadas nojentas e paciência.

E, embora bunda-mole, sou imediatista e impulsiva, o que dificulta mais ainda as coisas, porque sei que não dá pra fazer isso "pra ontem", como eu gostaria, ainda mais continuando aqui digitando sentada feito uma cabrita. E aí penso na minha bunda gorda, e que isso também não está certo, estar gorda desse jeito, comendo porcarias e sem fazer nenhum esporte. E aí eu lembro que queria fazer um monte de coisas mas não posso porque não tenho dinheiro pra pagar, e volto ao pensamento de onde comecei, das falsas necessidades que criamos por causa do nosso olho deslumbrado que acha tudo que reluz bonito e aí "eu quero" se torna muito constante. E por aí vai.

E, pra finalizar, não cheguei a lugar nenhum.
Que bonito.

Café.

Tô com sono, espero que o café ajude a superar isso. Daqui a pouco tenho consulta no endocrino e no ginecologista e não dá pra dormir na sala de espera.
Salve salve cafeina.

domingo, maio 29, 2005

And the Oscar goes to JP.

Aquele Dersani que passaram na minha mão no hospital ontem foi milagroso, porque minha mão já estava bem boa hoje depois da queimadura de ontem e aliviou a dor ontem mesmo. Queimadura, nada de picrato de butesin anymore! Esse dersani é bem melhor pra isso, embora seja bem caro. Acabei não comprando porque hoje já acordei bem. Agora só dói ao toque, mas mesmo assim, agora já está doendo menos que na hora que acordei. Ainda bem.
Tenho que agradecer ao JP, que cuidou de mim ontem e me levou no hospital pra eu fazer curativo e nem chiou que eu demorei lá. Agora já posso digitar à vontade novamente. Ôba! :-)
Hoje teve a parada gay na Paulista, e até agora a pouco estava dando pra ouvir aqui de casa a música dos carros alegóricos. Meu pai que foi até a rua da Consolação pra ver, eu acabei não indo, porque estava com o fofucho aqui. E o Snarfinho. ♥

Amanhã é o dia oficial do início de dieta. Chega de enrolar.
Snarf tá aqui do meu ladinho me fazendo companhia. Amo esse pequetico. Ele é meiguinho demais. Ai, my god. Vontade de apertar até ele miar.

Preciso dormir.

Ontem queimei minha mão fazendo almoço e por isso ela está enfaixada (a esquerda apenas, ainda bem). Felizmente o remédio fez efeito e não está mais doendo. Mas preciso dormir com urgência.
Depois que desenfaixar a mão mumificada eu escrevo mais.
Snarf está fazendo zona dentro do meu armário. Deve estar correndo atrás do rabo, pelo barulho...

sábado, maio 28, 2005


Meu peito tá pulando pra fora do sutiã.

Quem diria?

JP lê meu blog. Uia...
Achei que não tinha tempo pra isso.
Juliana Paes tá no Jô falando das coisas que ela acha brega, mas ela tá com uma bota por fora da calça jeans que não tá lá uma coisa muito bonita também. Se bem que ela é linda, quem liga pra roupa? Hahaha!
Ela dorme 10 horas por noite que nem eu. Agora já não me sinto tão bizarra por isso. Tá vendo? A Juliana Paes também dorme muito. Não me encham o saco por isso.

O JP (que não é abreviação de Juliana Paes) acha que não tenho direito de achar ruim ele não me telefonar pra saber se morri ou não. Eu acho ruim sim, porra. Sou a patroa. Ora essa. Ou era. Sei lá.

Vou dormir.
Humpf.

sexta-feira, maio 27, 2005

Eating lamps.

Estou com frio e gostaria de dar uma volta, ir na livraria cultura, por exemplo, mas nem sei se está aberta hoje e a essa hora da noite, e também não tenho com quem ir. JP passou o dia fazendo as coisas dele, e nem me telefonou. Pois eu acho que se ele gostasse de mim pelo menos um pouco ele teria ao menos telefonado pra me dar oi e saber como estou. Então é isso, meu namoro é uma farsa mesmo. Mas nem vou chorar pitangas e vou sobreviver numa boa. Sobreviver não, vou é viver minha vida sem ele mesmo e pronto. Saco.

Ana, que bom que chegou o cd, fico feliz. =o) E espero que tenha mesmo gostado. Eu gosto bastante desse cd. Bem, pelo que me conheço, não suportaria ter vizinhos escrotos como os seus. Acho que entraria lá quebrando o aparelho de som deles, e se eles reclamassem, quebraria a cabeça deles também. Odeio gente folgada assim. Mas espero que um milagre ocorra e o aparelho deles queime por si só. Amém. Pode me telefonar, claro! Mas também não gosto muito de telefones.

Domingo terá a parada do orgulho glbt (não sei pra quê tanta sigla) e talvez eu vá. O dono do petshop onde castrei o Snarf apareceu no SPTV agora há pouco. Porque o pet é pro público gls. Hehehe! Preciso passar lá depois pra comprar uma gravatinha de arcoíris pro meu pequetico. Falando nele, agora ele está aqui sentadinho nos meus joelhos. Tão quentinho e fofo... ai, ai, ai. Amo esse gatinho.

Bom, vou sair pra botar umas cartas na caixa do correio. Sim, porque eu sou analógica às vezes.

Érica and Úrsula


Érica and Úrsula
Originally uploaded by FleaCircus.

Oi, blog.

Sabe, sinto sua falta. Gosto de ficar escrevendo aqui, preenchendo o espaço em branco com todas essas letrinhas. Mesmo quando não tenho muito o que dizer, porque minha vida tem se limitado a essa existência entre paredes, entre a sala, o quarto, banheiro e cozinha. As rotineiras e automáticas visitas à geladeira, o tempo todo caçando o gosto açucarado da esperança (de parar de comer doces, caber nas calças e ter uma existência mais interessante). Eu acho que fico pensando demais, e acho que esse é o mal dos deprimidos. Porque quem pensa muito sobre si, sua vida e o mundo, acaba ficando deprimido. Acho que a vida da gente nunca é boa o bastante, nunca como gostaríamos que fosse, a não ser pra alguns sortudos, porque somos eternos insatisfeitos, e acho que isso é inerente ao homem. Ficamos nessa de imaginar como seria se tivéssemos isso,se fôssemos aquilo, como gostaríamos de. De qualquer coisa, não importa.

Meu sonho, por exemplo, é acordar magra. Lipoaspirada, ou mágica mesmo. Abdução. Qualquer coisa, mas sem essas gorduras. Eu e mais um monte de insatisfeitos. Porque nem adianta reclamar na fábrica que não trocam a carcaça. O produto é esse mesmo, e se não gostou, melhor tentar na próxima encarnação uma genética mais aprimorada.

Eu queria saber escrever bem, entreter milhões de leitores, ter uma criatividade interminável, e ter a facilidade pra ficção como pra comédia. Não pela fama conseqüente, mas pela finalidade em si, pela leitura, no caso, pela escrita. Stephen King me faz morrer de inveja. Como aquele homem escreve tanto, meu deus? Ele escreve toda hora um livro novo, um seriado, um conto, não param de brotar as idéias absurdas, as tramas de suspense na cabeça dele. Na minha cabeça só brota cabelo e idéia de girico.

Idéia de girico, por exemplo, é comer um pastel gorduroso de palmito no jantar e depois tomar um café cheio de açúcar. Então acontece a mágica do enjôo. O enjôo que antecede esse tipo de post, que acaba sendo uma espécie de vômito. É o velho estigma de terapia barata que isso tem. E por isso acaba mesmo com essa aparência de velha carcomida. E eu venho vomitar aqui meus pensamentos disconexos, já que ninguém tem mesmo nada a ver com isso.

Meu amigo Jeferson tomou vergonha na cara e sucumbiu ao canto de sereia do blog. Logo ele, que achava a maior bobagem. Foi fisgado. Achei legal. Nunca é tarde pra se deitar nos divãs virtuais pela primeira vez. Ui!

Meus planos de usar PHP no Mac não estão dando muito certo até agora. Mas ainda vou tentar resolver isso. Deve sempre ter algum jeito exótico pra essas coisas funcionarem. Já as coisas simples, funcionam que é uma beleza. Mão na roda esse brinquedinho.

Hoje (ontem) a Érica veio me visitar e trouxe a Úrsula pra eu conhecer. Úrsula é a cadelinha dela. Muito fofa. Trouxe ela aqui pra cima pra ver qual seria a reação do Snarf. Os dois não brigaram nem nada. Snarf ficou com um pouco de medo, se equilibrando no meu ombro olhando a nova amiguinha andando de um lado pro outro super à vontade, balançando o rabo freneticamente. Se cheiraram e se deram bem, mas Snarf não quis brincar e fez fuuu fuuu pra Úrsula, porque teve medo, já que ela foi correndo na direção dele pra brincarem. Snarf tem medo quando ela vai na direção dele, e se depender dela, ela vai mesmo, doida pra brincar com ele. Se ficassem mais tempo juntos, capaz de logo dormirem juntos na almofada e compartilharem o pote de água. Crianças... hehehe!

*suspiros*
Faz tempo que meu namorado não comparece, ando meio precisada... acho que estou tão gorda e repugnante que ele não quer mais saber de mim. Mas tudo bem. Deixa só eu repaginar meu look que ele vai ver só. Talvez troque ele por duas de 11. Credo. Não tenho vocação pra Michael Jackson não, nem babá. Hahaha! Mas vai que um bofe interessante não baixa aqui no meu terreiro? Hummm...

Bem, mas mudando de assunto, estava meio triste por algumas coisas serem tão constantes e não mudarem nunca, como a cretinice das pessoas (e a minha mesmo). Tem gente que não admite que um copo se quebre sem dar um escândalo, enquanto tantas outras coisas são mais importantes que essas coisinhas medíocres, mesquinhas. Sinto uma mistura de pena, com desprezo e ódio. E acho péssimo sentir isso e gostaria de jamais precisar sentir isso novamente, mas sei que é em vão, porque assim que houver outra chance, essas facetas do lado idiota do ser humano se revelam novamente. Enquanto isso, melhor ligar o velho foda-se mode e ser feliz com meus botões.

E já que mencionei sobre botões, estou aqui ouvindo Nightwish na companhia do meu gato (Snarf), com vontade de sair pra andar de patins ou algo assim pra queimar calorias. My diet must go on.
Tô incabível nas calças. Já falei isso mil vezes, eu sei. Acho que preciso de uma grande motivação, sabe? Uma paixão, um grande objetivo, algo nobre pra se inspirar. Algo inédito, se é que é possível. Quem sabe?

Bom, vou tentar voltar às leituras que interrompi. Pelo menos já é alguma coisa, a curto prazo. Ler nunca é demais, enquanto há café.
Preciso achar minha caixa de ansiolítico pra quando bater ansiedade e compulsão alimentar. Vou procurar também.
Eu pareço mais um grande improviso.

quinta-feira, maio 26, 2005


Look how I'm cute.

PHP {almost} programming.


So charmful...
Originally uploaded by FleaCircus.

Não sei porque cargas d'água não estou conseguindo instalar o PHP no Mac OS X. Tudo corre aparentemente bem, mas o wizard diz que ocorreu um erro na instalação e até agora nada de eu conseguir fazer algo. Que saco.
JP nem me deu sinal de vida ainda. Acho melhor parar de ter esperanças, que o bom senso dele não existe nessas horas.
Ainda bem que tenho meu Snarfinho pra me fazer companhia, senão seria triste.

quarta-feira, maio 25, 2005

I don't know what's happening but...

... espero que o blogger volte a funcionar logo. Fazia já bastante tempo que não dava nenhum pau. Podia continuar como estava.
Bem, eu preciso começar a dormir mais cedo, mas esse horário não tenho muito sono. O jeito é tomar coragem de acordar cedo e não dormir de tarde (se for possível para um Garfield). Falando em Garfield, Snarfinho está aqui na cama comigo, dormindo bonitinho do meu lado. Dá vontade de apertar ele o tempo todo (e ele odeia isso).
Amanhã preciso dar uma agilizada nas minhas tarefinhas e ver se meu trabalho rende mais. Eu gosto muito de fazer essas coisinhas manuais como costurar, mas acho que está bom apenas pra eu usar, porque sempre aparece um defeitinho ou outro e eu não costumo deixar de notar. Mesmo tomando o maior cuidado, sempre acontece de dar uma enrugada no tecido onde não deve, fazendo uma preguinha e por aí vai. Claro que isso não afeta muito a estética da coisa, mas eu sou paranóica, e talvez perfeccionista também.

Vou ver se nos próximos dias dou uma alavancada nos meus projetos. Seria legal aproveitar o feriado também pra isso, já que JP estará ocupado com bizarrices. *suspiros*
Está chovendo lindamente agora. Muito bom dormir com chuva, ler debaixo do edredon... nhai! E com o Snarf me esquentando a perna. Coisa mais fofinha esse gatinho. Não nos desgrudamos; onde eu vou, ele vem atrás. E quando ele não está perto eu sinto uma falta danada.

Tenho levado eras pra concluir minhas leituras. Preciso dinamizar isso de alguma forma. Talvez tomar café, sei lá. Se me lembrar, faço café amanhã.

Agora vou voltar pro meu livro, embora goste de ficar aqui dizendo nada.
Adiós!

terça-feira, maio 24, 2005

Snarf aprova.

{ Meu blog não está aparecendo. Eu, hein? }
Hoje passei o dia lendo e costurando. Fiz mais uma sacola de gatinho só que com o forro floral. Agora preciso de um banho, que tô um horror.
Acho que estou começando a pegar o jeito.
Inda bem. Ontem recebi 3 cartinhas da Elisa. Amei. Amanhã tenho que passar no correio.

domingo, maio 22, 2005

Star Wars!!! A vingança do Sith.

Hoje fui assistir Star Wars com o JP. Adorei. Adorei. Adorei.
Mas já era de se esperar, porque gosto de todos eles.
E hoje até comemos no McRôla em nome da Hello Kitty de plástico do Mclanche infeliz. O mal do sexo feminino é isso. Somos indefesas quanto às ondas de fofurice da Hello Kitty. Adoramos. Agora falta só a princesa pra completar a coleção. Hihihi!

Snarfinho fofo tá aqui me fazendo companhia. Adoro esse gatinho. Só preciso tomar mais cuidado com o cabelo. Ele adora pegar meu cabelo e enfiar na boca. Nessas ele me arranhou sem querer do lado do olho. Ainda bem que foi só perto e não foi nada demais, mas tenho que cuidar mais, que cabelo solto balançando (aliás, qualquer coisa comprida balançando) é tentação pro Snarf. Ele é um barato. Amo ele. =^.^= Miau miau!

A Sanrio deveria vender ações, pelamor!

sábado, maio 21, 2005

O que seria de mim sem meu tesourinho?




Estou com um pouco de cólica e minha encomenda da Kalunga que já era pra ter chegado ainda não chegou. E minha cama já foi embora, os caras das Casas André Luiz acabaram de passar aqui pra pegá-la. Meu pai foi curtir o dia no Guarujá e já começo a achar que teria sido bom ter ido também (embora não goste da idéia de deixar meu fofinho aqui sozinho). Snarf me faz companhia, somos dois dorminhocos.

Eu achei que JP ia me ligar depois das 15hs, mas até agora nada. Acho que ele desistiu.
Me sinto uma lesma no sal.

Coisas ótimas da vida.

Snarf dormindo aqui do lado é uma fofura indescritível. Gatinhos são fantásticos.
Lindo, lindo, lindo. Cheio de graça e personalidade. E fofo demais. Hihihi!
Mais fofo que morar dentro da Sanrio store.
Nhó!

sexta-feira, maio 20, 2005


Meu muso inspirador miante. =^.^=

Ele é conversador também. Quando chego perto dele quando ele está cochilando e ele acorda ele diz miaurrrrr e vem ver o que estou fazendo. Dá vontade de morder ou não dá?

Primeiro produto para a lojinha do circo de pulgas.

Bolsa 100% algodão com aplique de gatinho em feltro verde (sim, é verde num tom entre o musgo e o abacate). R$ 30,00

Feita em algodão cru (meio beginha) e forro estampado em algodão (branco com verde, azul, é só ver na foto). Na última o tamanho dela em relação a um caderno. Como é feita à mão, evidentemente não é a coisa mais perfeita do universo. Feita com muito amor e carinho.

Bom dia!

Estou com soninho, vendo Ana Maria Brega (argh!) e cogitando voltar a dormir. Snarf me acorda cedo pra ir ver o que o avô dele está fazendo e ir comer. Agora ele tá de castigo no banheirinho porque me mordeu. Humpf.
Espero que hoje seja um ótimo dia.
:-)

quinta-feira, maio 19, 2005

Fruits Basket

Hoje minha cama descolou uma das pernas pela centésima vez e resolvi me livrar dela para todo o sempre. Sábado passam pra buscá-la, fiz uma doação pras casas André Luiz no auge da réiva. Agora durmo com o estrado e o colchão e por enquanto está ótimo assim. Snarf é que sentiu a falta da cama, porque ele gostava de ficar lá em baixo dormindo, enquanto eu não apago a luz, nesse horário do sono de beleza dele.

O título do post é porque passei o dia lendo a edição número 1, carésima e bizarramente traduzida do manga de Natsuki Takaya cujo nome está alí. Achei legalzinho, mas como disse, acho muito caro (R$ 9,80 por cerca de 200 páginas em papel jornal e tamanho pocket) e não gostei da tradução pro português dialético dos "mano". Acho que não vou mesmo comprar as próximas, já que não tenho dinheiro sobrando e por causa dessas gírias que estragam tudo. Passei vários dias usando troco-de-qualquer-coisa-que-comprei-na-volta-da-faculdade pra pagar o jornaleiro, e na verdade ainda devo 2 reais. Hahaha! Que patético.

Em breve nova sacola-gato, do tipo daquela que fiz pra minha velha no dia das mães. Espero que fique decente e que ache logo uma candidata a comprá-la, pois eu preciso de dinheiro pra pagar umas contas e comprar tecidos pra começar a fazer outras coisas. Quero me aperfeiçoar na costura e ver se faço isso mais rápido. Normalmente demoro bastante pra fazer uma bolsa. Deixei tudo separado na mesa da sala pra terminar amanhã.

Fiquei pensando, se tiver que sair da PUC eu vou sentir muita falta das aulas de Cultura Contemporânea e de Teoria da Informação e da Comunicação. Pra mim são as melhores matérias do primeiro semestre. Claro que posso ler sobre o assunto, fazer pesquisas e estudar sozinha, como sempre fiz com as coisas que me interessam, mas não tem aquele estímulo do professor, a pressão pra tirar 10 nos trabalhos e provas, apresentação de seminários, essas coisas. Mas tudo bem. Ando cogitando voltar a estudar pro vestibular. Essa chatice que me persegue. E prestar artes plásticas ou algo assim na Unesp e USP. Meu medo é não passar. Eu não tenho mais tempo pra ficar perdendo com isso. Vestibular é meio idiota, não sou uma estúpida, mas essas provas são de esgotar, e sem muito sentido. Se valesse mais a redação, criatividade, essas coisas, seria mais fácil pra mim. Química, por exemplo, é uma coisa que não entra na minha cabeça e nunca precisei e nem pretendo precisar. Mas tá lá, na listinha fascista do vestibular. Pentelhíssimo vestibular.

Já tenho 24 anos, o pessoal da minha idade já se formou ou está se formando. E eu tenho que ficar nessa caralhada constante das dúvidas, e quando não é a dúvida sobre o que fazer, é a falta de dinheiro pra poder fazer o que eu quero. O dilema eterno da minha existência (mas pelo menos $olucionável). Tudo bem que, nesse quesito JP tem toda razão. Ele está correto quando afirma que faculdade não garante nada (não garante que um idiota se transforme numa mente inteligente, tampouco forma talentos ou pessoas de fato capacitadas pra fazer o que elas deveriam fazer mas não conseguem). Claro que há sempre exceções, mas a grande maioria das pessoas realmente é limitada, sem criatividade, sem grandes idéias. E nesse aspecto, eu tenho muito medo de ficar só na mediocridade. Eu ainda não consigo me aceitar medíocre, igual a 95% das pessoas ao meu redor. O bom é quando achamos pessoas compatíveis e com afinidades intelectuais. Não que eu me ache inteligente, pelo contrário. Mas com pessoas brilhantes perto acho que fica mais fácil tomar o mesmo rumo.

E o que eu estava pensando quando resolvi escrever esse post é que, quanto menos assunto e menos coisas de fato relevantes a dizer, mais a pessoa escreve desnecessariamente, enchendo firulas, e a prova disso sou eu.

A vida é deveras complicada e esquisita. E hoje não pisei fora de casa, do meu mundinho patético entre as paredes sujas desse apartamento velho. Ando muito medrosa, acomodada, idiota. Igualzinha ao modelo de paspalhice que tanto critico nos outros. Besta, não? Sim sim. Muito bestinha.

Agora vou ler um pouco mais antes de dormir, que me sinto meio broxa do cérebro depois de tanto tempo vendo tevê nos últimos meses. Dá uma baita diferença, é incrível. Pior que isso, sô ver tevê e tomar antidepressivos pra ficar dopada totalmente. Na hora de pensar a dificuldade é imediata. Não recomendo que experimentem.

Estou meio carente e meus peitos andam sensíveis e mais duros que o normal (essa é a parte boa), o que é bem esquisito. E agora estou menstruada, mas até aí... Nada a ver com o assunto, mas preciso parar de comer doces. Parece que quanto mais doces eu como, mais as lombrigas se assanham. Deixa pra lá. Vou ao livro.

Tudo poderia ser pior sempre.

Pro JP não ficar dizendo que eu só falo mal dele no meu blog, cabe dizer que ele sempre quebra altos galhos, sempre me ajuda e, embora eu fique brava quando ele diz que sou inútil, o que não deixa de ser verdade, ele muitas vezes me serviu de inspiração pra não me jogar da janela. Sem contar que amo ele, fico com saudades a semana toda esperando vê-lo no primeiro minuto do final de semana, e fico bem chateada quando isso não acontece. É o bastante? Posso dizer muito mais, mas seria muito açúcar pra um blog só.

quarta-feira, maio 18, 2005

Zzzzzzzzzzzz...


Zzzzzzzzzzzz...
Originally uploaded by FleaCircus.

Que preguiça... ai, ai, ai!
Estou indo pra faculdade.
Mil coisas pendentes. Aquela sensação de "ai, fodeu!" iminente.
Snarf é fofo e eu adoro apertar ele. Ele sabe disso e foge.

Go fug yourself.

Bem, estou ativando o sistema de comentários do blogger enquanto o Falou e Disse não volta. Agora podem comentar. Se você não tiver login do blogger por favor deixe nome e url ou e-mail pra contato. Oprecata.

Preciso trocar as pilhas do identificador de chamadas. Nhé!
Tanta coisa pra fazer... aff!

The beast beauty.

Hoje depilei o capô de fusca, fui ao dermatologista, domingo fiz as unhas, troquei a marca do xampú e do condicionador, marquei ginecologista. Tá bom pra começar, néam? Tenho que me cuidar mesmo, cansei de levar a vida no desleixo. E a batalha pra caber nas calças continua.
E, apesar de ter terminado com JP no sábado, já voltamos. É! Sim, porque eu sou meio idiota e gosto demais dele pra conseguir ficar longe. E nesse aspecto, tudo volta ao normal.
Espero conseguir fazer tudo que preciso essa semana.
E que as coisas chatas e desagradáveis sejam extremamente breves. Amém.

terça-feira, maio 17, 2005

Odin attacked by food.


day 316: fun with food! a series. VII.
Originally uploaded by snowdeal.

He's so cute. I can't resist.

segunda-feira, maio 16, 2005

Odeio o rei do fedor.

Sim, trata-se do meu pai idiota. De manhã ele caga, joga pinho sol na privada e passa talco vinólia na bunda e a mistura de cheiro que fica o banheiro parece o inferno. De tarde, ele frita peixe e queima às vezes, deixando a casa inteira com esse maldito cheiro de fumaça. E come de boca aberta fazendo barulho. É por isso que eu "A-D-O-R-O" o meu pai. Entre outras coisas.
Será que meus comentários vão ficar offline pra sempre? Piff...
Preciso tomar banho, me arrumar e sair em 5 minutos. Melhor eu ir.
Adeus.

domingo, maio 15, 2005

Eu sou um lapso de memória - ou o gnomo da cachaça me abduziu.

Mês passado a Polly me passou uma corrente literária blogueana pra eu responder, mas entre as mil pitombas da faculdade, minhas crises existenciais e outras firulas, esqueci.
Mas ela há de me perdoar se deus quiser. Toda vez que eu lembrava de responder era estando offline. Porque por algum rombo no meu cérebro eu não consigo lembrar de fazer isso estando em frente ao computador. É típico de Fabiana isso. Mas vamos lá.

1. "Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?"

Bom, agora que descobri o que quer dizer essa pergunta vendo a sinopse do livro, e vendo que não se trata do filme do Michael Moore, se eu pudesse ser um livro a ser salvo das chamas inquisidoras de um futuro sem livros... acho que seria emocionante e promissor ser O manifesto comunista do Marx e Engels, ou O pequeno príncipe, de Exupèry (não sei se é assim que escreve e estou com preguiça de olhar). Mas, se eu fosse um livro a ser queimado nas chamas de "Alá", seria qualquer um do Paulo Coelho, ou esses de auto-ajuda do gênero Lair Ribeiro. Fogo neles!

2. "Já alguma vez ficaste apanhadinho(a) por um personagem de ficção?"

Só uma observação: quem escreveu este questionário é de Portugal? Apanhadinho? *risos*
Não fiquei, que me lembre. Ou talvez tenha, mas não a ponto de me recordar assim...
A verdade é que vários livros já me empolgaram bastante, daqueles que ficamos aflitos e torcendo pelo personagem, mal podendo esperar pra ver o que vai acontecer no próximo capítulo, mas acho que nunca fiquei arrebatada por um personagem assim pra citar um nome.

3. "Qual foi o último livro que compraste?"

Laranja Mecânica, Anthony Burgess, de presente de aniversário pro JP, mês passado. Pra mim, comprei Teoria da cultura de massa, org. de Luiz Costa Lima (textos de autores da Escola de Frankfurt citados e comentados). Comprei os dois juntos.

4. "Que livros estás a ler?"

Muitos, ora pois! Pra faculdade e contra minha vontade, Pensando a física, de Mário Schenberg. Neste leio somente o essencial, claro.
Pra fazer um seminário que já apresentei, comecei a ler O capital vol.1, Karl Marx. Achei bem bacana, mas não li tudo e pretendo retomar um dia. Aproveitei e dei uma sapeada em O manifesto comunista, de Marx e Engels, e achei FODA. Adorei. E até gostei de fazer o seminário por isso. Tô guardando o finalzinho pra daqui a pouco.
Teoria da cultura de massa também foi uma compra de critério universitário... mas eu pelo menos acho o tema ótimo e ainda estou lendo devagarinho.
Lendo também, por puro prazer desta vez, À espera de um milagre, do Stephen King. É o primeiro livro dele que leio, embora não seja o primeiro que compro. Ainda estou na primeira parte. Como vi o filme antes, os personagens já tem rostos, o que é bem legal nesse caso. Hehehe!
Comprei no sebo aqui da frente Anarquistas, graças a Deus da viúva do Jorge Amado. Ainda não terminei também. É bestinha, mas os lugares que ela cita são conhecidos pra quem vive em São Paulo (grande coisa...).
Dei uma olhada em Elementos de semiologia e me assustei. Algo como a arte de semear miolos. Adiei. Tá aqui do lado, e o Kleber logo vai estar querendo o livro dele de volta de tanto que estou enrolando. Acho que vai ter o mesmo efeito que um chá de fita VHS.
Bem, no momento só esses mesmos, porque tenho multa pendente na biblioteca e não posso pegar mais livros por enquanto.

5. "Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?"

Bom, ao menos um deles haveria de ser de auto-ajuda, pra me fazer suportar a estadia longe da tecnologia. Um que me convença das maravilhas da vida ao ar livre e com sol e insetos.
Livros grandes, do tipo Barsa...
Coleção de contos do Machado de Assis, daqueles que tem tudo e mais um pouco num volumão. Um do Nelson Rodrigues, pelo menos, que não seja aquele de futebol. Boa hora pra ler Balzac. Pode ser em francês (pra eu aprender na marra), levando um dicionário de contrabando. Gosto de Balzac.
Levaria também um (já que não dá pra levar todos) do Jorge Amado. Cacau ou Suor, que ainda não li. Ou Jubiabá.
Foda escolher só cinco, né? Não posso levar coisas que me lembrem de tecnologia, claro. Até cogitei o Hitchhiker's guide to the galaxy do Douglas Adams, mas não...
Melhor ir de Monteiro Lobato, que é mais garantido.
Ou um do Shakespeare, em inglês, com um dicionário "heritage" de brinde.
Se bem que não tô levando nenhum russinho, né? Que chato... Melhor trocar o Jorge Amado por Crime e Castigo, do Dostoiévsky. Ou um Tolstoi, sei lá. O que estiver em promoção. Haha!

6. "A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e por quê?"

Pra Julia, claro. Ela vai me amar assim mesmo depois disso.
Pra Ana Paula, que também é muito fofa e lê essa birosca aqui assiduamente, sem praguejar contra minhas infâmias.
E pra ... ah, não sei... alguém se candidata?
Vou tentar a Ju que mora no origami, só pra ver o que ela acha...

Polly, desculpe a demora, muito obrigada por se lembrar de mim.
Hoje não estou num momento glorioso, mas foi muito divertido responder. Bom pra nos fazer pensar em coisas boas, eu estava precisando mesmo. :-)

Beijo nas crianças.

sábado, maio 14, 2005

Felicity

"When your heart gets broken, you sort of see the cracks in everything." - Sally

There's always an end.

É óbvio que estou bastante triste e chateada com tudo isso. Não era pra ser assim.
Mas sei que passa.
...
Que bosta.

Como sempre, espero a semana toda pra no sábado ver meu "namorado", só que ele só dá notícias às 5 da tarde dizendo que acabou de voltar do Ibirapuera. Sem me chamar. De novo. Pra mim chega, é a gota d'água. A partir de hoje não tenho mais namorado nenhum. Aliás, não sei se cheguei a ter nos últimos 2 anos e 8 meses. Se é pra ser assim distante eu prefiro ficar sozinha.

Mas foda-se. Hoje eu ganhei da Finiky um ano de conta pró no flickr. Fiquei bastante surpresa e feliz. =o)

sexta-feira, maio 13, 2005

I love Carrie, a estranha.

Estou com sono, sem nada a dizer, mas mesmo assim com vontade de atualizar esse brógue.
Passou Carrie no SBT, mas não vi do começo. Humpf.
Tô quase capotando aqui... o conforto é tentador.

quinta-feira, maio 12, 2005

E-book

Hoje eu li A cartomante do Machado de Assis.
E viva o domínio público, as bibliotecas e o pdf.

quarta-feira, maio 11, 2005

O grande perdedor.

Ainda não vi o programa bizarro do SBT, mas confesso que fui espiar o site. Eu tô tão bizarramente gorda que poderia até estar lá também. Tenho que me cuidar, carajo!

terça-feira, maio 10, 2005

Maria Cartolina

Essa Viviane é foda. Adoro o trabalho dela. Criativa pra carajo e o melhor: ela produz aquilo que inventa. Fantástica. E talentosa. Essa é a grande diferença entre nós. Ah, e ela tem bom gosto e ilustra pra caramba.
Eu fico inventando mas só faço 1% daquilo que penso em fazer, além de não saber fazer várias coisas que gostaria. Tiro o chapéu pra Vivi. (Agora tô parecendo o Raul Gil).

segunda-feira, maio 09, 2005

A ostra.


Não estou com vontade de ir pra faculdade. Quero me fechar na minha concha de molusca por todo o inverno e ficar com meus livros, meu gato, minha água e minhas canetas. E talvez o Patrick e o Bob Sponja também.

domingo, maio 08, 2005


Minha bolsa de pacote de ração do Snarf. O cúmulo da reciclagem. Tá porca, mas eu gostei.

Presentes de dia das mães feitos por mim. Na falta de grana a gente inventa...

sábado, maio 07, 2005

O vinho ao sabor da globalização

"A globalização da economia tem promovido importantes modificações na cultura alimentar, já que pelo mercado global circulam produtos que antes eram de consumo exclusivamente regional. Ao mesmo tempo, para dar conta dessa demanda mundial, os processo artesanais são substituídos pelos industriais, que ou descaracterizam o sabor original ou acrescentam aos produtos ingredientes indesejáveis. É o que acontece, por exemplo, na criação de frango: para atender ao aumento da produção e garantir margem de lucro, as aves precisam ser abatidas em prazo mais curto. Para isso, são estimuladas a crescer com hormônios que alteram o sabor da carne e ainda trazem conseqüências que podem ser nocivas para a saúde. Para fazer frente a essa massificação já existem produtores de frango livre de hormônios que cobram praticamente o dobro do preço porque oferecem a garantia do sabor autêntico."

Texto bem interessante da Carla Rodrigues. Link para o artigo no título.

Por que a ração do Snarf sempre resolve chegar ao fim entre sexta e sábado? Será um complô?

sexta-feira, maio 06, 2005

Sim, hoje estou chateada e pessimista.

Dia nebuloso e minha vida nem parece ter uma solução muito gloriosa. Sinto-me vendada e não consigo enxergar. Parece que estou realmente fadada a ficar na merda e ter que tomar um rumo comum, como todas as pessoas comuns, que trabalham pra comer e não lêem um livro porque nunca aprenderam o prazer dessas coisas ou porque não têm tempo pra se dar ao luxo, ou porque têm filhos pra sustentar, ou famílias.
Eu não me sinto abraçada e protegida por uma família, acho que se tivesse um pouco de amor na minha vida não me sentiria tão assustada, tão medrosa. Tenho nojo dos vermes e já me sinto um deles eu mesma. E tudo por causa dessa maldito medo e essa covardia e comodismo. Eu cansei de esmolas e mesmo assim continuo na base delas, sem me mexer. Falo mal, mas sou eu a versão hipócrita da mediocridade. E quando percebo isso, dói. Mas depois passa e volto ao normal, à minha vida sem sentido e vazia de sonhos, entorpecida pela cegueira das coisas bonitas e feias - as superficiais que tanto gostamos.

Enterrando sonhos apodrecidos.

Não consegui bolsa na porra da Puc. Minha dívida só aumenta porque eu não tenho dinheiro pra pagar aquela mensalidade extorsiva. Meu pai não contribói nem com palavras otimistas, nem com um centavo... Eu acho que vou sair da Puc no próximo semestre quando negarem minha renovação de matrícula e me enterrar num canteiro de obras, endividada. Talvez nascer novamente, numa família que possibilite as coisas mais facilmente. Que merda.

terça-feira, maio 03, 2005

Snarf virou Cheetara, aka Baiane dos Santos.

De manhã tive momentos de grande apreensão e preocupação: levei o Snarf pro vet castrar. Embora só fosse fazer isso lá pra julho, acabei fazendo agora pela redução de custos... Levei ele no Bicho da Caneca, e agora ele "saiu do armário" mesmo... hehehe!
Ele está aqui dormindo no meu colo ainda sob efeito do sedativo. Tadim!

segunda-feira, maio 02, 2005

A engenharia das raças

Matéria de Demétrio Magnoli, perfeitamente de encontro ao que eu penso sobre o tema. Para ler na íntegra vá ao site (link no título).

O Censo Escolar 2005 determina que as escolas ficam obrigadas a incluir nas fichas de matrícula a informação sobre "cor/raça" dos alunos. Essa informação associará a cada nome uma "raça", e não está sujeita à regra do sigilo estatístico que cerca as pesquisas do IBGE. O "racismo científico" serviu como instrumento de justificação do imperialismo europeu na África e na Ásia, contornando o princípio iluminista de que os seres humanos nascem livres e iguais. A genética desmoralizou o "racismo científico", provando que a espécie humana não se divide em raças. Para preencher o formulário do MEC, pais e alunos devem ignorar a ciência e eleger o preconceito como guia.

domingo, maio 01, 2005


Snarf bebendo água da torneira do tanque. Ele é uma comédia. Adoro. Hoje passei o dia com o fofucho, comemos até passar mal e na volta ele foi gentil parando no Cobasi pra eu comprar areia sanitária pro Snarf, que esqueci de comprar ontem. Hihihi! Um fofo!