quarta-feira, junho 01, 2005

Borboletas in the belly.

Tá bem. Agora que já terminei de fazer um post absurdo e não muito necessário, quero falar de coisas boas, coisas legais como o meu gato, meu brinco de pérola fake das lojas renner (embora lojas renner não sejam algo bom na minha vida até que eu termine de pagar as parcelas vencidas).

Me sinto bem lendo, embora fique com sono quando leio deitada na cama e pode ser que um dia eu termine o Stephen King que estou lendo. Fico feliz de ter feito meia dúzia de fotos que gosto, feliz de poder ver a Juju muito em breve e talvez até comer yakissoba na Liberdade. Fazer origami, passear no parque (mesmo que mentalmente). Poder fazer alguém feliz me deixa bastante contente, embora eu fuja das pessoas às vezes e tenha um medo meio idiota de causar má impressão (o que me empata a vida também). Mas é bom pensar no sorriso das pessoas, dos amigos, das crianças, do meu gato. Meu gato sorri quando dou ração mole pra ele, e eu compro como prioridade número 1 quando vou ao supermercado só pra vê-lo feliz, mesmo que ele me morda depois.

Ah, e falando nisso, Snarf perdeu os caninos felinos de leite. Agora ficaram os buraquinhos mas já com os definitivos crescidos (antes estavam ambos juntos). Que fofo! Minha criança está crescendo... já é quase um pré-adolescente. =^.^=
Ele está dormindo atrás do monitor, fofinho. Me fazendo companhia as usual. Delicinha. Ele está ficando esperto e sai correndo quando chego perto falando coisas melosas com voz de criança porque ele sabe que vou agarrar ele. Hehehe! Gato é muito bom. Uma vida fica incompleta sem a graciosidade de um felino quebrando abajures. Amo meu Snarfinho.

Ontem, na volta da farmácia antes da compulsão Hello Kittiana, comprei flores frescas também. Embora seja o órgão sexual feminino das plantas podadas de forma brutal, acho lindo flores em casa, bonitas e perfumadas dando "vida" e cor ao ambiente ao nosso redor. Falta isso aqui em casa, tudo me parece muito cinza, muito morto e nada mais natural devido às circunstâncias que não vem ao caso. Pois as flores estão desabrochando, lindas... meia dúzia de rosas, 2 de cada cor, laranja, branca e rosa. Ia levar umas pra minha mãe, mas fiquei com preguiça.

Me sinto bem agora, depois da explosão violenta de palavras bestas do último post, pela reflexão de como minha vida está vazia e sem sentido. Embora tenha me tornado cética mantenho um pouco de esperanças que posso fazer minha vida ser como eu quero que seja, e que isso só depende de mim. Ainda posso mudar, apesar de estar com 24 anos e ainda nessa vida sem objetivos concretos, sinto que posso ainda reverter essa história e fazer algo por mim, e pela minha vida, minha história. Queria poder contar coisas melhores sobre mim, escrever coisas mais interessantes. E sei que posso, se eu sair de casa, buscar oportunidades e vida inteligente em outros planetas. E já me sinto pouco mais reconfortada com isso, apesar de ainda cercada das mesmas paredes. Questão de ir até a porta e sair, assim que amanhecer o novo dia (embora eu já esteja pensando que vou repetir o padrão de comportamento derrotista e passar o dia morgando aqui sem fazer nada. Talvez seja verdade, mas agora é meu momento bonito e otimista, dá licença. Que saco esses pensamentos do contra!).

Meu amigo Kleber fala comigo no msn e acho ele muito legal, um cara simples que tem suas qualidades (além a de ser um ótimo amigo), e fico pensando como ele é que está certo em não ficar fazendo dramas existenciais sobre a morte da bezerra e lê e ouve jazz. Jazz é bom. E talvez seja a palavra chave, porque ando ouvindo pouca música ultimamente, e isso torna as coisa mais monótonas. E esse fake-bucolismo de apartamento já deu. Vou alí viver minha vida e já volto.

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