domingo, fevereiro 09, 2003

Humpf. Pelo visto acabo de perder 2 comentários. Culpa do W.bloggar e Blogger.

Hoje fui pra casa do JP, mas antes fui fazer depilação (percebam que não dava pra continuar fazendo papel da mulher macaca nesse calor). Fui no lugar de sempre, lá na Av. Angélica. Chego lá, tinham 500 macacas na minha frente. Esperei um século e nada, até que desisti e fui embora. Passei num outro lugar na volta, mas levaria meia hora pra mulher esquentar a cera. Sem chance.
Fui pra outro lugar que achei no caminho. Uma espelunca.
A cera quente era uma bosta e despedaçou na minha perna. Tive que fazer com aquelas ceras de roll on. Um grude.
Enfim, atrasei mais do que o permitido segundo a profecia. Uma bosta.

Fui encontrar meu amor, provavelmente já puto e impaciente, no metrô. E fomos pra casa dele. Derretendo.
Odeio calor, simples assim. E não faz frio nessa cidade. Isso acaba com a alegria de qualquer ser de bronzeado europeu.

Por falar em bronzeado europeu, lembrei do fedor duma indivídua no metrô. Quase morri nocauteada pelos aromas que exalavam das axilas poderosas da criatura. Horror!
Claro que, a singela rapariga, postou-se a meu lado. Assim que vagou um espaço, me movi para longe dela. Depois, me sentei. Eis que, em determinada estação, ela se senta do meu lado. Levantei na mesma hora, sem a menor cerimônia, e voltei a ficar em pé.
Uma garota sentou do lado dela, e deve ter se assustado com o cheiro da mona. Só dei um olharzinho como quem diz "agora aguenta... fazer o que?" pra menina. Acho que ela compreendeu e devolveu um olhar de desespero em retribuição. Foi phódegas.

Enfim, na casa do meu amorzão, a família se agrupou para um lanchinho muito especial. Tive direito a bolo e pedido de aniversário. =o)
(Muito obrigada!) E ganhei um presentinho também, com um cartão muito gentil e bonito. Adorei.

Na volta, fomos no xópim Metrô Tatuapé, pois meu lado suburbana teve que ir pagar a prestação das lojas Renner atrasada, antes que as ameaças de ir pro SPC se concretizem. E meu amor comprou um sapato pra ele trabalhar. Ele é um luxo, sabiam?

Em casa, meu pai cismou em ouvir "adagio em sol menor", do Albinoni. Segundo ele, a música que toquem em sua homenagem durante seu enterro. Em suas palavras, "quero que toquem. quando eu me for". Baixei a tal da música. É linda por sinal.
Mas ele fica chorando ao ouvir a música, como se já tivesse morrido, ou como se fosse algo triste morrer. Morrer é tão natural quanto peidar.
Enfim, alguém avise ele, que mortos não ouvem música, a não ser, o sound of silence.
Paradigmas à parte, eu não acho a morte triste, mas sentir saudades de alguém querido, é claramente natural.


Mudando de assunto, acho que escrevi demais (demais pra vocês, não pra mim, diga-se de passagem. Posts grandes costumam afugentar as pessoas).
- Salvando em notepad antes de perder outro post. -
Alguém coloque um cooler gigante neste país, por gentileza. Estou fritando.
Ah, acho que é só.

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