terça-feira, outubro 14, 2003

Eu danço pop, pop! Eu danço pop, pop! Eu danço pop, pop! Assim é bem melhor...

Tcham!

Lindo título para um post, não? Mas depois de assistir Eliana durante o almoço, fiquei com isso na cabeça. Apesar de já ter visto Sandy cantanto isso no programa da Xuxa uma vez.
Oh, céus! Estou revelando meu lado sombrio...

Esqueçam este detalhe xexelento de minha pessoa.
Às vezes acabo ligando a tv e deixando meu cérebro ser lobotomizado.

Eu deveria estar lendo mais, mas quanto mais coisas eu preciso fazer, mais eu protelo e me desespero.
A pressão das responsabilidades de adulta me fazem perder o eixo, porque não tenho noção do tempo e o que é restrito ao tempo, com prazos e restrições, me tiram toda a vontade de criar, de estudar, de fazer coisas úteis.
E fico sempre inútil.

E preciso de um terapeuta, de sinapses neuronais consistentes e idéias pra me tirar da merda.
Sei que é um desparate, mas às vezes eu gostaria de ser surda. Meu pai fica berrando pela casa, eu escuto e isso me tira a concentração. E nem adianta pedir silêncio, ele é insano, fica berrando o tempo todo coisas sem nexo, palavras inexistentes, ou que existem apenas em seu dialeto esquizofrênico.
Qualquer hora vou tentar gravar isso, pois as pessoas não devem acreditar muito.

Qualquer um pode se passar por são em frente a um psiquiatra, até mesmo ele.
Mas é no convívio que ele revela essas bizarrices e eu fico passando mal, de raiva, vergonha e incomodada por tais manias.
Eu devo me preocupar apenas com minha vida, é claro. Mas como não se incomodar convivendo com um ser que fica dando gritinhos histéricos o dia todo pela casa, arrastando suas havaianas sujas e soltando pérolas do non-sense fatais?

Por isso eu danço pop, pop...

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