quinta-feira, janeiro 22, 2004

Sinto-me bem, muito bem.

Hoje eu tomei uma decisão.
Almocei antes de ir trabalhar e simplesmente... não fui trabalhar. E foi a melhor coisa que fiz, porque eu me senti feliz, mais leve e sem peso nenhum na consciência.
Pude ficar em casa, conversar com meu pai e tomar decisões que se refletirão mais na frente.
Me senti aliviada ao perceber que ele compreendeu minha escolha.

Se este emprego está me desgastando tanto e me deixando tão infeliz, eu não deveria estar lá.
Além de que preciso de tempo pra me dedicar a coisas mais importantes agora. Vou ficar estudando pelos próximos meses pro vestibular e pro que vier em relação a vagas de empregos e concursos públicos.
É o que mais me interessa no momento.

Não vai me fazer tanta diferença ficar sem 360 reais por mês, embora eu goste muito do poder aquisitivo que esta mixaria proporciona nas livrarias e lojinhas de quinquilharias e cadimías.

Estou com mais vontade de retomar projetos engavetados e estou feliz e disposta a ver isso dar certo.
Baixei o greatest hits II do Queen e fiz xixi no copinho plástico no Elkis de tarde.
E agora poderei fazer os exames de sangue sem precisar correr feito uma louca que não pode perder o horário das chibatadas.
A Ana tem toda razão quando diz como os relógios nos aprisionam e nos tornam insensíveis à vida.
Os relógios nos maltratam. Que merda de ser humano eu vou se nem ao menos respeitar meu próprio tempo? Eu tenho necessidades diferentes. Ser feliz por exemplo. Acho que as pessoas se esquecem disso às vezes. Mas sendo feliz uma vez, deseja-se esse sentimento sempre. É bom irradiar felicidade por aí.
Mesmo que não possua reais.

E me sinto bem agora.
Porém, ainda terei que ir pra Atento por mais uns dias até terminar o mês. Vamos ver como vai ser. Só não quero atropelar meus ideais em troca de migalhas e mentiras baratas. Ou suco de barata.

Falando nisso, comprei sorvete de maracujá. Mesmo sendo um pecado mortal nos territórios de Lady Neide.
Porém estou sempre que posso pedalando com fervor em busca do reflexo perfeito em meu espelho. Bem, não chega a tanto... só quero mesmo que a balança pare de me sacanear.
E viva as ginásticas e as aeróbicas e as localizadas mil.
Salve Neide nas alturas!

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