quinta-feira, fevereiro 05, 2004

Ontem foi meu aniversário.

Comecei o dia chorando porque sou melodramática e carente.
Acordei com meu pai pulando no meu quarto as 7:55 da manhã com minha mãe me presenteando com um vasinho lindo de flores e cantando parabéns estridentemente. Fiquei feliz.
E voltei a dormir, claro.
Almocei e depois fui na gráfica no shopping Gay Caneca imprimir uns convites pra minha festa.
Peguei uma chuva grotesca. Achei que o guarda-chuva fosse virar do avesso com o vento e a força da água.
Comi dois mini-donuts de chocolate.
A Bi me ligou no celular, mas não pude atender, porque estava na chuva. Mas ela deixou um recado fofo, como sempre. =o)
Vi a mãe do Umberto no shopping, mas não fui incomodá-la.
Falei com a Amanda e dei parabéns e também recebi parabéns.
De noite minha mãe apareceu em casa pra cantar parabéns com o bolo de abacaxi que ela fez.
O JP também veio. E me deu um livro do Bukowski, embora eu tenha dito que não queria nada, tampouco livros, já que tenho tantos pra ler e tenho que estudar. Chato!
Tenho uma vizinha que liga sempre no meu aniversário, ela nunca se esquece, é um amor. Em compensação, uma das minhas melhores amigas não se lembrou, e não ligou, embora eu tenha dado 100 reais de créditos em ligação pra Vivo em dezembro a ela, pra que pudesse me ligar, sem desculpas esfarrapadas e ela não ligou uma vez sequer, tampouco ontem. Mas tudo bem.
Recebi parabéns dos amigos, fiquei feliz. =o)
JP estava com fome quando chegou em casa e resolveu pedir pizza. Perguntei do que meu pai queria e ele não disse. Pedimos uma com presunto, que ele não come. Quando chegou a pizza ele deu chilique e eu arremessei meio x-salada nele. Aí o jantar virou o maior barraco e eu pensava em suicídio e chorava e cuspia o bolo na privada.
Aí a Bi me ligou e resolvemos sair.
JP, chocado provavelmente, resolveu ir pra casa dele.
Tiarnica me deu uma blusinha de presente.
Fomos no Teta. Lá tocam jazz. E bebi tequila. Com sal e limão, como manda a profecia.
Conversamos muito e nos divertimos e adorei e fiquei muito feliz de ter o privilégio de ter uma amiga como ela.
Os caras da banda de jazz fizeram amizade conosco e ficamos horas conversando com eles.
E depois o guitarrista da banda que toca no sábado também ficou nosso amigo e ficamos discutindo sobre literatura por horas e horas e foi divertido. Ele cuspia quando falava, mas era simpático.
Fomos embora quase de manhã.
Acordei as 15hs hoje.
Já fiz as pazes com meu pai e tomei guaraná. Que o JP comprou, ele é uma fofura.

A Lu disse que o tal Edu, que ia tocar na nossa festa, não vai mais. Agora temos que achar alguém capacitado pra tal modalidade.
De qualquer modo, se puder tocar os cds de fifties, já está de bom tamanho.
A minha faxineira está passando roupa e ela tem uma sacola com o desenho de uma garota com a mão na bunda. Acho que ela está coçando o cu.
E meu quarto continua imundo.
Esqueci o que ia dizer.
Acho que é só.

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