quarta-feira, maio 19, 2004

À espera de um milagre.

Estou ficando gripada e meu pai não para de me encher o saco sequer um minuto. Fica me infernizando achando que gripe se resolve botando casaco. Não entendo por quê os velhos tem essa mania de achar que um casaquinho resolve tudo. Não resolve, gripe é viral e não casacal! Minha avó era a mesma coisa. Ele ficou igualzinho a mãe dele. Só falta usar bengala e bater nas pessoas com ela em momentos de chiliquinho.
Caralho! Como ele me enche o saco!

Desculpem eu só reclamar, reclamar e reclamar. Mas como não posso pagar terapia, é o que me resta fazer.

Daqui a pouco vou pro cursinho outra vez.
Geometria me assusta. Química e física não fazem sentido na minha cabeça.
Geografia e história não me atraem também, mas o que há de se fazer?
Deixei uma redação na segunda-feira com o professor. Espero que ele sobreviva.
Às vezes exagero um pouquinho quando começo a escrever. Deveria ser mais sintética, é verdade. A Nanami me disse isso na primeira redação na Cásper ano passado.

Acabo de descobrir que estou com a mão azul. Só não sei do que.
Vou tentar sumir daqui logo, que não agüento mais meu pai enchendo o saco a cada vez que eu tusso. Nem tossir eu posso em paz! Inferno.

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