terça-feira, abril 15, 2003

É engraçado como a idade biológica nunca diz muito das pessoas. O cara pode ter 30 anos e ter a maturidade de uma criança mimada de 3 anos, que dá show no supermercado quando a mãe não quer comprar o salgadinho que ele quer. Assim como pode haver casos - raros - de adolescentes inteligentes.
O Medina, por exemplo, é um menino que admiro bastante. Mesmo com a pouca idade, é inteligente, tem ótimo senso crítico, enfim, é um garoto notável. Distancia-se do perfil estereotipado dos garotos da idade dele.
Em compensação, temos o desprazer de conhecer opostos também. O mundo está cheio de gente esquisita e mal resolvida. Adulto que age como criança quando recebe uma crítica ou opinião diferente da que espera merece boas palmadas na bunda. Nem apenas de elogios vivemos. Ninguém é obrigado a aplaudir o que não considera viável. E nem por isso, deve-se desrespeitar a opinião alheia.

Enfim, hoje eu tive o desprazer (ou prazer mesmo) de colocar uma pessoa assim na minha ignore list.
Acho lindo ser chamada de pirralha por um adulto que estrebucha por pouca bosta. Se não sabe dialogar, se sentir contrariado é questão de um nada, toco aquela linda frase que faz muito sentido nessas horas: foda-se.

E assim, continuamos vivendo.

Mais ou menos de modo similar, porém, nem tanto em questões pessoais e mais pro lado profissional, notam-se diversos jornalistas com coluna própria em diversas empresas do país, os quais, diferente da aparência séria que tentam passar na mídia, não passam de pouca bosta fora das redações.
A imprensa serve para mistificar a imagem desses profissionais. Sem o corretor do Word, eles não são nada.
A mente é medíocre, o talento é quase inexistente. E, mesmo assim, as influências bastam para que permaneçam nestes locais, transmitindo informação pro povo.

Seres humanos me dão vontade de vomitar.

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