sexta-feira, setembro 19, 2003

A morte me cai bem.

Eu tenho dormido mais que o convencional. Eu deveria dormir menos, mas eu não tenho conseguido. E às vezes até torço pra nunca mais ter que acordar, pra me poupar das coisas ridículas que terei que suportar durante o dia, como por exemplo, o meu pai.
O meu pai consegue ainda se superar a cada dia, inventando formas novas de me irritar.
Hoje, ele colocou roupas na janela do quarto dele. Não bastasse pendurar toalhas pra secar lá, agora ele colocou roupas, inclusive MINHAS. E eu fiquei puta da vida, é claro.

Ele deveria morar num cortiço, onde ele pode pendurar até o vibrador dele na janela que ninguém vai se importar, mas não aqui. Eu gostaria realmente de morrer de vergonha, mas morrer mesmo, pra ele ficar puto da vida também, pois não saberá onde enfiar um cadáver. Talvez ele me pendure na janela tbém.

Eu não quero que ele bote as mãos morféticas nas minhas coisas. Eu já cansei de falar, dá vontade de encher ele de porrada, fazer ele engolir os dentes podres dele.

SACO! Eu moro num hospício! Inferno.

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