segunda-feira, março 01, 2004

Carnaval, parte II.

Há alguns dias que estou sem muita vontade de escrever, porque agora me empolguei com a webcam e fico tirando fotos até dos momentos mais idiotas.
Nem terminei de contar a saga do carnaval, quando na sexta-feira saí com a sister de lençol na rua pra ir atrás do bloco.
O legal de Paraitinga é basicamente por não ter sambão nem mulatas globelezas tremilicando em tamancos de plástico transparente. Há vários blocos tradicionais que interpretam marchinhas próprias. Na segunda-feira do carnaval, foi a vez do bloco Pai do Troço, mas eu acabei não indo, porque não parava mais de chover e já estava meio mal nesse dia, por causa de uma tosse mala que me pegou, provavelmente por causa da combinação fumaça de cigarro e chuvas intermináveis no cocoruto.
Acho que neste dia eu saí pra andar um pouco sozinha, observando a cidade e as casinhas antigas e parei pra tirar fotos de flores, porque só eu faço essas coisas no carnaval, enquanto as outras pessoas estão correndo atrás dos blocos nas ruas e enchendo a cara. Aí fiz uma amizade rápida com uma menininha, de uns 6 anos decerto, que se chama "Talesmã", segundo a mesma. Achei estranho o nome dela, mas fazer o quê? Há malucos. Tirei uma foto dela, depois boto no flog.
Depois de tantos anos revi a Chailá e o Gê, que foi com a namorada, que tem um filho que fez 6 anos na quarta-feira de cinzas, cujo nome é Cristian William. Na terça-feira apostei corrida na rua com o Cristian William. Voltei à infância por alguns minutos. Nem sempre eu entendia o que o menino falava, e eu não tenho lá muito jeito e paciência com crianças... sei lá. Eu nunca sei o que dizer a uma criança e fico meio apreensiva. Vai que falo merda e a criança morre, né?

Chailá fez uma pizza enrolada que é uma beleza. Aliás, ela é uma fofura, gosto muito dela.
Um dos dias fomos comprar pão na padaria e começou a chover. Resolvemos esperar um pouco, achando que iria passar em cinco minutos, mas a chuva parecia que não pararia nunca mais. Era um dilúvio. A Bi tava com a Poliana e as amigas atrás do bloco pulando debaixo de chuva, mas eu já estava de saco cheio de tomar chuva e tomar banho toda hora e quis me manter seca. Mas não adiantou, porque como a chuva não ia parar nunca mais e estávamos cansadas de esperar de pé no meio do povão, fomos embora na chuva mesmo, e eu com um saco de pão na mão.
Quando entramos na rua que dava acesso à rua da casa onde estávamos, quase morri do coração.
A água batia no joelho e você não via nem a calçada nem o chão, nem nada além de um rio, e tive que enfrentar aquilo. Aí no pânico de sair logo dalí e no medo de pisar em algo nojento, me deu vontade de mijar, e foi lá mesmo, já que estava tudo água mesmo e ninguém ia perceber. Foi uma merda.

Até agora estou com tosse.
No último dia eu fui comprar alguma coisa nas lojinhas de souvenires e artesanatos, mas não tinha muita coisa aberta, pois era de noite e acabei comprando a máscara que já mostrei numa foto num post anterior.
E comprei brincos de saci pererê.

Na última noite, terça-feira, estava com a Bi numa barraca de sanduíche (um hot dog horrível por sinal) quando me deparei com um peão com um cinto com aquelas fivelas imensas, com uma nossa senhora no meio. Comecei a rir. Logo logo o ser começou a falar comigo. Depois fomos embora.

Voltamos pra SP na quarta-feira de madrugada e de manhã já estava em casa ligando o HAL.
Passamos no MacCâncer pra comer alguma coisa e soltei o barro assim que botei os pés no banheiro de casa. Maior alívio!
Foi bem divertido e provavelmente estou esquecendo várias coisas, mas quem liga? Tem as coisas que já citei no post anterior sobre o carnaval, como por exemplo, que conheci o Murilo dentro da barriga da tia Débora, que está lindona. E o Marco Vinícios também tem game boy e me ensinou truques quando eu for jogar pokémon.
Chalí fez-me boa companhia e ela comprou uma maravilha da era moderna: aqueles colchões infláveis, igual o do Polishop!

Gostei da Karina, a namorada do Marcos Paulo, ela é muito simpática e espontânea, além de não ser fresca, o que já é explêndido. Gosto de pessoas autênticas, que não querem parecer o que não são.
Tinha um amigo meio alien do Marcos Paulo lá também, meio anabolizado e que não lavou a mão depois de sair do banheiro no dia que chegou. Nojinho. Além de ter parecido meio acanhado.

Os amigos da Poliana se vestiram de mulher na última noite, pareciam a Barbie Malibu e a Suzy Discoteca.
Eu queria fazer os passeios ecológicos e os esportes de aventura que rolam lá, mas teve que ficar pra próxima, porque eu nem sei quanto custa isso e como faz pra participar. Mas deve ser bem legal e a cidade é bem bonitinha, embora pequena. É que não deu pra conhecer a zona rural, que também deve ser bacana.
E foi isso.

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