quinta-feira, dezembro 18, 2003

Então, néam... como ia dizendo...

Eu preciso urgentemente parar de falar "né". Nunca tinha reparado no quanto uso este vício de lingüagem quando estou proclamando pérolas para as pessoas. Talvez por um pouco de nervosismo da exposição pública quando falo pra grandes platéias (até parece), não sei. De qualquer modo, tocando no assunto desses vícios, começamos a perceber como as pessoas falam e como nós falamos, mas no calor da emoção, não notamos que vamos tagarelando e intercalando com "né", que é o meu caso.

Agora tenho que me policiar mais, que o português agradece. Schfaizfavoire, Fabiana!
Eu não tenho problemas com o português escrito, mas preciso parar com o "né" durante meus diálogos. Pelo menos não falo "tipo assim", que acho péssimo. Se eu falar "tipo assim" pra alguém pessoalmente, por favor, me chicoteiem.
O "né" interrogativo no final de uma afirmação me parece ser, na verdade, um meio inconsciente de obter aprovação do interlocutor quando estamos apresentando alguma idéia, de modo que nossas idéias sejam aceitas ou compreendidas, com um retorno positivo. Assim como o "assim", que eu reparei que muitas pessoas utilizam para ganhar tempo no lugar do "ahm", que é uma pausa para quando pensamos no que dizer durante um diálogo. Também aquele "éééé" no lugar do "ahmmm" que é pra não interromper com silêncio uma frase enquanto formulamos outra, geralmente quando precisamos exemplificar uma idéia ou lembrar-se de alguma palavra específica.

Anyway, cheguei agora há pouco do treinamento de hoje no meu novo trabalho.
Ai, a minha supervisora é um luxo (pelo menos por enquanto, nos primeiros contatos), já me chama de "Fá", que intimidade... hahahaha!

Fizemos uma atividade em que tínhamos que dizer como nos sentimos hoje na operação (disse que me sinto "limitada") e como imaginamos que estaremos em 5 anos dentro da área. Ela deve ter achado que sou louca, porque revelei meus planos diabólicos de dominação do universo. Muahaha! Mas foi divertido. Pessoas normais não costumam dizer coisas assim, logo após serem contratadas, não é mesmo?
Mas de qualquer modo, agora ela que me agüente. Terei roupas de vinil. Será lindo.

Falando em sanidade mental, hoje fui na Carmem, minha nova psicóloga.
Eu pretendia ir em psiquiatra, mas gostei da Carmem.
Carmem terá de passar Gelol nos ouvidos, porque falarei compulsivamente de minhas ladainhas e de minha vida de "guaximí" nas horas vagas.
O "guaximí" é piada interna (na minha cabeça), não procurem entender. Há certas coisas que não precisam ser compreendidas. Simplesmente não há o que compreender.

Carmem Miranda é que foi sábia, saiu dançando com frutas tropicais.

Eu fui ontem na dermatologista e estou com umas manchinhas de ressecamento na pele, apesar de usar hidratante todos os dias. Terei que usar uma pomada exótica, argh! =oP Além do protetor solar até mesmo dentro de casa.
Comprei uma blusinha de 5 reais numa loja da rua do metrô e encontrei a Bi na rua.
E fui jantar na casa dela antes de ontem.

Estou em dívida com Lady Neide, tenho chegado em casa meio cansadinha.
Mas não irei desistir de caber nas calças. Eu posso, eu consigo, eu caberei nas minhas ceroulas!
I got the power!

Papi está fazendo treinamento intensivo para me enlouquecer de novas maneiras. Ele é bom nisso.

Hoje eu depilei o suvaco depois de ir na Carmem. Não sabia que tinha Depilação Vanessa lá nos Jardins.
Cara, devo ter perdido uns 10 quilos só de arrancar o tufo de bombril das axilas. Alívio, mona! Já posso dormir tranqüila esta noite. Se bem que ainda preciso depilar o pastel... tá foda.

Se alguém quiser trabalhar no suporte da Nokia também, lá na Atento, mandem-me seus respectivos currículos que eu encaminho pra minha chefinha, mas tem que ser pra ontem, que há vagas ainda pra janeiro provavelmente.

Eu não gosto de chamar as pessoas de senhor ou senhora. Acho tão subjugante e podre! Não gosto mesmo. Acho que "você" é um tratamento suficientemente respeitoso para tratar as pessoas, de modo formal ou não.
Você vem de vossa mercê. Vossa mercê é um tratamento respeitoso, não é como falar "tu", que eu já acho mais informal, mas bonitinho ainda assim.

Bem, deixemos meu lado Pasquale de lado por hoje.
Tem um colega no trabalho, o Fabrício, que desenha muito bem. Ele me mostrou hoje alguns desenhos e pinturas que ele fez, o garoto é talentoso. Pena que está lá, perdendo tempo enquanto poderia estar desenvolvendo melhor o talento dele. Imagino quantos como ele não se perdem por pura falta de oportunidade... Enfim, espero que ele possa ter sucesso com o trabalho artístico no futuro. Não seria justo confiná-lo à vida de operador de telemarketing, que é algo demasiado trivial.

De qualquer modo, vou jantar, embora meu lado fitness esteja me reprovando.
Mas as esfihas gritam e logo deverei pedalar para que possa ir para o céu.
Desejem-me sorte!
=oD

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